7 de setembro não é mais aquele...
Não faz tanto tempo assim que o dia 7 de Setembro era marcado por desfiles cívico-militares por esse Brasil adentro. Quase todas as escolas e colégios se preparavam para desfilar. Bandas Marciais e Fanfarras ensaiavam várias vezes por semana para chegar no grande dia e fazer bonito nas principais ruas e avenidas das cidades.
Ah, claro que os alunos também se preparavam. Recordo-me de ensaios das turmas marchando pelo pátio das escolas e até na época do antigo ginásio, então da 5ª à 8ª série. Gozado, os caras da Educação mudaram o nome, acrescentaram um tal de 9º ano do ensino fundamental, ninguém mais é reprovado, porém muitos estudantes saem daquela fase escolar mal preparados, segundo se diz por aí. Que coisa, né?
Olha só eu aqui me metendo em assuntos de especialistas e profundos conhecedores de Educação, caso do secretário Tiago Peixoto, evidentemente. É isso aí. Melhor voltar às recordações dos 7 de setembro de antanho...
Lá em Aloândia, quem tinha mais ou menos um ritmo bom entrava para a fanfarra. A gente tocava tantos dias por semana até a coisa ficar no ponto. Enquanto isso ensaiava-se também o desfile propriamente dito. Aquelas meninas mais espertas se tornavam balizas e eram preparadas para as evoluções à frente das alas. Tudo arrumado, treinado, ensaiado, eis que na manhã de 7 de Setembro a gente saía de casa "engalanado" pra desfilar.
Na época até gostava daquilo, mas não achava assim uma "brastemp" não. Hoje olho pro passado e vejo que aquele acontecimento era bacana. No mínimo se pensava mais no Brasil, na "pátria amada, idolatrada, salve, salve". De uns tempos pra cá, isso ficou demodé, embora por qualquer coisa as pessoas passem a entoar o Hino Nacional. Principalmente nos jogos da seleção brasileira de futebol, diga-se.
E a coisa chegou a tal ponto em matéria de estranheza que até a Polícia Militar de Goiás andou pensando em não desfilar na Avenida Tocantins, no Centro de Goiânia, conforme acontece lá se vão décadas, em comemoração à Independência do Brasil, sempre nas manhãs de 7 de Setembro. E tudo por causa do temor de possíveis enfrentamentos com os manifestantes que divulgaram pelas mídias sociais que hoje "o bicho vai pegar" novamente. Tem gente querendo reviver aquela onda de protestos que tomou o Brasil em junho deste ano.
Seria lamentável até vexatório, caso não se realizasse o desfile na Capital goiana pelo motivo exposto. Felizmente o evento foi mantido e realizado. E isso é o que importa. Afinal, creio, as instituições não podem temer o povo e este precisa respeitá-las, ora pois. Estamos vivendo num regime democrático de direito. O sujeito quer protestar, vá lá então. No entanto, é preciso respeitar o direito dos outros também. Tocar o terror nas ruas, quebrando tudo pelo frente, é coisa criminosa, não tem nada a ver com exercício do direito de se manifestar, eis o que eu penso.
Mas a roda do tempo gira só pra frente e sabemos todos que o 7 de Setembro nunca mais será aquele. Agora, a gente teria muito a ganhar se nos esforçássemos para valorizar a conquista de liberdades que custou suor, sangue, a vida enfim, de toda uma geração de brasileiros que lutaram contra a ditadura inciada naqueles nem tão distantes assim anos 1960 (31 de março de 1964). Nunca é demais lembrar isso.
No mais, Viva o Brasil! Viva os Brasileiros e Brasileiras também!!!
Ah, claro que os alunos também se preparavam. Recordo-me de ensaios das turmas marchando pelo pátio das escolas e até na época do antigo ginásio, então da 5ª à 8ª série. Gozado, os caras da Educação mudaram o nome, acrescentaram um tal de 9º ano do ensino fundamental, ninguém mais é reprovado, porém muitos estudantes saem daquela fase escolar mal preparados, segundo se diz por aí. Que coisa, né?
Olha só eu aqui me metendo em assuntos de especialistas e profundos conhecedores de Educação, caso do secretário Tiago Peixoto, evidentemente. É isso aí. Melhor voltar às recordações dos 7 de setembro de antanho...
Lá em Aloândia, quem tinha mais ou menos um ritmo bom entrava para a fanfarra. A gente tocava tantos dias por semana até a coisa ficar no ponto. Enquanto isso ensaiava-se também o desfile propriamente dito. Aquelas meninas mais espertas se tornavam balizas e eram preparadas para as evoluções à frente das alas. Tudo arrumado, treinado, ensaiado, eis que na manhã de 7 de Setembro a gente saía de casa "engalanado" pra desfilar.
Na época até gostava daquilo, mas não achava assim uma "brastemp" não. Hoje olho pro passado e vejo que aquele acontecimento era bacana. No mínimo se pensava mais no Brasil, na "pátria amada, idolatrada, salve, salve". De uns tempos pra cá, isso ficou demodé, embora por qualquer coisa as pessoas passem a entoar o Hino Nacional. Principalmente nos jogos da seleção brasileira de futebol, diga-se.
E a coisa chegou a tal ponto em matéria de estranheza que até a Polícia Militar de Goiás andou pensando em não desfilar na Avenida Tocantins, no Centro de Goiânia, conforme acontece lá se vão décadas, em comemoração à Independência do Brasil, sempre nas manhãs de 7 de Setembro. E tudo por causa do temor de possíveis enfrentamentos com os manifestantes que divulgaram pelas mídias sociais que hoje "o bicho vai pegar" novamente. Tem gente querendo reviver aquela onda de protestos que tomou o Brasil em junho deste ano.
Seria lamentável até vexatório, caso não se realizasse o desfile na Capital goiana pelo motivo exposto. Felizmente o evento foi mantido e realizado. E isso é o que importa. Afinal, creio, as instituições não podem temer o povo e este precisa respeitá-las, ora pois. Estamos vivendo num regime democrático de direito. O sujeito quer protestar, vá lá então. No entanto, é preciso respeitar o direito dos outros também. Tocar o terror nas ruas, quebrando tudo pelo frente, é coisa criminosa, não tem nada a ver com exercício do direito de se manifestar, eis o que eu penso.
Mas a roda do tempo gira só pra frente e sabemos todos que o 7 de Setembro nunca mais será aquele. Agora, a gente teria muito a ganhar se nos esforçássemos para valorizar a conquista de liberdades que custou suor, sangue, a vida enfim, de toda uma geração de brasileiros que lutaram contra a ditadura inciada naqueles nem tão distantes assim anos 1960 (31 de março de 1964). Nunca é demais lembrar isso.
No mais, Viva o Brasil! Viva os Brasileiros e Brasileiras também!!!
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