Assessoria não pode ser uma fonte de problemas para o assessorado, não é verdade?
Talvez seja apenas disse que disse de gente invejosa
por não estar na equipe do prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), mas tenho
ouvido muitas críticas a respeito da qualidade dos trabalhos da assessoria do
chefe do Executivo trindadense. Pessoal tem falado principalmente de problemas
relacionados à contabilidade do município de onde surgiu uma confusão
relacionada à um possível superávit de R$ 4 milhões nas contas da Prefeitura da
“Capital da fé”.
Em audiência pública de prestação de contas esse número
surgiu na conversa e deixou todo mundo intrigado. Aqui mesmo neste blog,
entrevistei o secretário de Finanças, Júnior Cabriny, que falou das
dificuldades financeiras enfrentadas pela atual administração. A grana está
curta demais para dar conta de tantas obrigações. A receita total de, alguma
coisa em torno de R$ 10 milhões por mês, está fazendo o prefeito apertar o
cinto de sua gestão para não perder o controle da situação.
E num contexto desses alguém do staff do prefeito
soltar uma informação desse tipo não deixa de causar confusão no entendimento
daqueles que se propõem a entender como é que andam as coisas lá pelas bandas
da Praça Constantino Xavier, onde situa-se a Prefeitura Municipal. Já ouvi até
falarem em cancelamento da audiência para a realização de uma nova, a fim de se
esclarecer esse dado relacionado aos tais R$ 4 milhões. É que, acho, já tem
gente pensando numa forma de se gastar essa montanha de dinheiro. Brincadeira
minha, é claro.
Sobre a assessoria jurídica também a gente ouve falar
isso e aquilo. Dia desses assistia a uma sessão ordinária da Câmara Municipal
quando vereador Rafael Gratão (PDT) usou a tribuna detonando o procurador da
município por causa da assinatura de um contrato com uma empresa que teria sido
constituída depois de haver assinado contrato com a Prefeitura de Trindade. E
sua excelência falava o tempo todo segurando o documento e mostrando para o
público presente.
Quem milita no chamado mundo jurídico fala também da necessidade
da Prefeitura da “Capital da fé” instituir mesmo o processo administrativo e um
protocolo mais eficiente também. Isso garantiria controle mais rigoroso ao
andamento das solicitações que a população leva até o poder Executivo
trindadense. E no setor público a existência de processo físico e um sistema
capaz de proporcionar o acompanhamento da solicitação, constituem ferramentas
imprescindíveis para a prestação de serviços à comunidade.
Assessoria geralmente trabalha bastante para evitar
problemas para o assessorado, ninguém duvida disso. Se o contrário acontece, aí
o assessorado precisa ficar esperto demais porque uma hora dessas a vaca pode
ir para o brejo. Como estamos falando sobre política e mandato popular, a gente
até faz uma ideia de quando é que o bovino pode ficar atolado: outubro de 2016.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar... Vamos analisar para publicar nos comentários.