Parabéns aos goianienses pelos 80 anos da Capital de Goiás. Feliz aniversário, Goiânia!
Monumento às Três Raças, da artista Neusa Moraes. |
As esculturas dos caras segurando aquela enorme peça de
concreto dá bem a ideia da dureza que é construir algo, colocar em pé uma obra
feita para durar. Isso não é e nunca foi um trabalho fácil não. Principalmente
para quem segue as regras, cumpre acordos, observa rigorosamente o que está nos
contratos, quaisquer que sejam eles, e respeita as leis. Trabalhar assim não é
mole não. Exige esforço, dedicação e preparo a todo tempo.
E acho que uma cidade é, mais ou menos, assim também. Afinal
ela nunca vai estar pronta. Estará sempre em construção. As gerações vão se
sucedendo, os desejos, anseios, necessidades mesmo vão sendo transformadas e
daí a cidade vai mudando junto. Até a arquitetura, a engenharia, acabam
passando por mudanças no bojo dessa, como diria, metamorfose urbana. Normal que
assim seja, imagino.
Lógico, no tocante à conservação do meio ambiente, as
interferências do bicho homem deviam ser mais pensadas, melhor refletidas,
executadas sempre com o objetivo de provocar os menores danos possíveis. Não é
o que ocorre, impossível negar. E a culpa não pode ser atribuída somente ao
governo, pois a sociedade, a comunidade, precisa ficar mais atenta de que a
ocupação urbana de forma desordenada é uma sacanagem com o coletivo. Não sei me
expresso da melhor forma, desculpe-me o internauta mais sensível.
As espertezas de muitas pessoas acabam não ajudando em nada
na construção de uma cidade melhor para se viver ou, por outra forma, penso que
na verdade faz é atrapalhar a conquista da melhoria da qualidade de vida em
todo lugar, sobretudo quem figura nos estratos mais carentes da sociedade que
terminam sem receber a atenção devida do poder público em termos de saneamento
básico, espaços para lazer, além, evidentemente, de educação, cultura e saúde.
Quando olho para o Monumento às Três Raças fico pensando,
mais ou menos, nesse tipo de coisa. É, sim, uma espécie de viagem na maionese.
Como muitos dizem por aí, fulano “pirou na batatinha”. E fico aqui ruminando como
a artista Neusa Moraes foi feliz ao retratar o trabalho de construção de uma
cidade, que exige a colaboração, participação, de toda gente, pouco importando,
melhor, nada importando a cor da pele, o credo religioso, desde que se esteja
disposto a pegar no batente para ajudar a levantar uma obra que não dá para ser
feita sozinho. No caso, uma cidade.
E lá se vão 80 anos de Goiânia. Àquelas pessoas que vivem na
cidade imaginada por Pedro Ludovico Teixeira passando os outros para trás,
fazendo toda sorte de ruindade com o próximo, faço lamentar e peço ao Divino
Pai Eterno que consiga tocar esses corações maus para que mudem para melhor,
para que transformem em algo bom, para que suas ações passem a refletir
bondade, respeito aos demais, aceitação das diferenças, enfim, tornem-se gente
de verdade.
Aos goianienses que apesar de tudo quanto é dificuldade
possível de ser encontrada no dia a dia, não se entregam, superam os obstáculos
e neste sentido têm trabalhado diariamente para fazer da Capital de Goiás um
lugar bom de se viver, digo parabéns! E reitero, parabéns! E vou além, Feliz
Aniversário, Goiânia!
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