Divagando sobre atendimento ao público em Trindade e até a respeito da acolhida aos fieis na Igreja Matriz e na Basílica.
Tipo
assim, tio. Você chega numa lanchonete dessas top, com uma fome
daquelas. Na hora de pedir o sanduíche, a atendente avisa que o
caixa está sem dinheiro e se o pagamento for feito com cartão, não
pode ser de qualquer bandeira não; se for em dinheiro, tem que estar
trocado. Ou, fala sério, é paia, né?
Claro
que tentei fazer graça acima. E não consegui, evidentemente. No
entanto, o caso é sério, e aconteceu comigo hoje à noite. O
cenário foi mesmo uma lanchonete dessas de franquia por esse Brasil
de meu Deus aqui na “Capital da fé”. Tem cabimento o dono do
negócio deixar as portas abertas e o caixa sem grana para fazer
troco?
Ah,
e estamos falando de uma véspera de feriado na sexta-feira. Amanhã
será dia 15 de Novembro, quando os “brasileiros e brasileiras”
comemoram a Proclamação da República, não é verdade? E Trindade
passou a receber turistas em generosas quantidades, mesmo em dias
normais, convém lembrar. Agora, internauta amigo, veja bem que
estamos falando de um final de semana com o feriado na sexta. Não é
difícil supor que haverá mais gente pela cidade e boa parte das
pessoas vai querer tomar um lanche, no mínimo, concorda comigo?
Mas
sabe que eu nem fico assim tão espantado com essas coisas no
comércio de Trindade? Não faz muito tempo entrei numa padaria da
cidade, domingo por volta das 11h, pedi um café e o balconista disse
que não tinha e ficou por isso mesmo. E sei também que não é em
qualquer hora que você encontra pão francês nas panificadoras do
centro de Trindade nos dias de semana, como se diz. Então, já estou
vacinado, digamos, contra o amadorismo no atendimento que o cliente
recebe em alguns estabelecimentos comerciais da “Terra Santa”.
Mas
digamos que o atendimento deixa a desejar ou não é tão levado em
conta assim inclusive fora da atividade comercial. É que inclusive na própria
Igreja Matriz vejo uma coisa que estranho bastante. Os bancos para os
fieis assistirem às missas nem sempre comportam a todos sentados.
Daí, nas celebrações com maior público invariavelmente uma grande quantidade
de gente permanece o tempo inteiro de pé. Por exemplo, na missa de
domingo às 20h. Todavia, quando o pessoal da igreja coloca umas
barraquinhas para vender caldos, porções, espetinhos e bebidas na
praça não faltam cadeiras.
Já
reparei que quando a gente visita uma igreja católica mesmo ali em
Goiânia, por exemplo, há uma preocupação em acolher melhor os
visitantes, indicando bancos vazios para quem chega. Nunca percebi
semelhante cuidado nem na Igreja Matriz nem no Santuário Basílica.
É, o pessoal deve ter os motivos para agir dessa forma. E como a
quantidade de fieis parece nunca diminuir por aqui, pelo contrário,
ninguém se importa com isso. No fundo, deve ser coisa só da minha cachola
de miolo mole para se preocupar com isso.
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