Sobre a ocupação de via pública pelo comércio informal em Trindade.
Vista das barracas na Avenida Dr. Irany Ferreira, em frente ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. |
As celebrações presididas pelo Padre
Robson atraem milhares de fieis sobretudo nos finais de semana. Ate
pouco tempo atrás, o fluxo de turistas em Trindade era percebido
mesmo no período da Romaria do Divino Pai Eterno, que acontece no
final de junho até o primeiro domingo de julho de todos anos, numa
tradição de mais de dois séculos, vale dizer. No entanto,
principalmente nos últimos 5 anos a intensidade do turismo religioso
aumentou bastante, refletindo-se na atividade comercial da cidade.
Sem dúvida, prestar serviços aos turistas ganhou enorme importância
na economia local.
Tanto é assim que ao redor da Basílica
do Divino Pai Eterno, ultimamente, tem surgido empreendimentos
comerciais, como pousadas, bares, restaurantes e até aqueles centros
de comércio popular, com várias pequenas lojas. Logíco, no caso de
bares e restaurantes a cidade ainda carece bons estabelecimentos. Mas
o que vemos até agora é importante? Ora, claro que sim. Quanto mais
empreendimentos surgirem, melhor para a população que precisa
trabalhar e, também, é bom para os turistas que passam a ter outras
opções de atividades para se dedicar enquanto permanecem na cidade.
Todavia, há a questão das barracas do
comércio informal. Particularmente, não concordo com a ocupação
de via pública por quem quer que seja e mesmo com o argumento de que
as pessoas precisam de trabalhar. Todo mundo precisa disso, ora pois.
No entanto, ruas e avenidas não são feitas para que se faça delas
mercado a céu aberto não. E essa prática acaba sendo nociva, uma
sacanagem (perdão pela má palavra), com as pessoas que resolvem
constituir empresas formalmente, convém lembrar.
Ah, o internauta acha exagerei no
parágrafo acima? Então é bom lembrar que para se constituir uma
empresa, de cara as instalações físicas precisam ter alvará da
prefeitura. O Corpo de Bombeiros realiza vistoria no local
previamente. Em se tratando de comércio de bebidas e comidas, a
Vigilância Sanitária também dá o ar da graça. O empreendedor só
consegue abrir as portas depois de obter uma série de permissões,
entendeu? E isso requer investimento. Custa dinheiro, evidentemente.
Pois então, mas naquele terreno onde
funcionava o Colégio Menino Jesus, ao lado da Basílica do Divino
Pai Eterno, dizem, deverá ser construído prédio capaz de abrigar
os comerciantes que têm barracas de lona diante da Basílica.
Confirmando-se essa informação, tanto melhor para a cidade. O
principal ponto de visitação da cidade precisa sim proporcionar
tranquilidade, conforto e segurança para todos que pretendem
transitar pelo local. O que hoje em dia não acontece com aquela
quantidade de barracas no meio da via pública.
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