Mais uma sobre o comércio de Trindade
Pense
numa coisa assim, internauta. Você resolve ir a uma panificadora,
ali pelos 9 horas. Ao chegar no local escolhido por você o
balconista nem lhe dá muita bola não. Mas você está decidido e
diz bom dia e vai logo pedindo:
-
Quero 5 pães, por favor.
Então
a pessoa do outro lado do balcão, trajando avental e um boné na
cabeça, evidentemente, lhe responde com ar de enfado:
-
Acabou o pão. Hoje tivemos uma encomenda muito grande e não sobrou
nada.
Como
dizia o Joelmir Beting, “juro por todos os juros” que ouvi isso
aí numa padaria aqui em Trindade, esses dias agorinha mesmo. Como
não sou tão viajado assim, fico pensando se semelhante coisa ocorre
nas outras médias e grandes cidades de Goiás. Estranho demais da
conta um negócio desses, acho eu.
Agora,
melhor dizendo, hoje à tarde, perambulei por diversas papelarias no
centro de Trindade em busca de Cartão de Natal. Sinceramente, pensei
que encontraria de cara, logo no primeiro estabelecimento que eu
entrasse. Ledo engano. Tive que andar por umas 5 papelarias até
encontrar cartões, e de modelos antigos.
Fiquei
intrigado tentando entender o porquê de algo assim acontecer numa
atividade hoje em dia tão concorrida como é o comércio e numa
cidade com mais de 100 mil habitantes, como é o caso de Trindade.
Estamos às vésperas do Natal, portanto, é normal, imagino, que
haja uma procura maior por cartões. Afinal, nessa época do ano as
pessoas se presenteiam mais e sempre há um cartão entre os
presentes, até mesmo para identificar quem está presenteando e quem
é o receber do mimo, concorda comigo?
Mas
a lógica pela qual se guiam vários comerciantes da “Capital da
fé” aponta para outra direção. Ainda não consegui entender isso
muito bem, todavia mesmo assim, estou longe de dizer que os caras
estão errados. Afinal, eles estão lá atrás dos respectivos
balcões, vivendo daquela atividade e ouso crer que ninguém é bobo
para desperdiçar oportunidade de obter maiores vendas e,
consequentemente, lucros mais avantajados. Mas que eu acho estranho,
lá isso acho mesmo e não vou negar.
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