Falta bom senso às vezes nas filas de auto-atendimento nos bancos
Se a gente tem o desejo
forte de ficar bem, evitar ao máximo o estresse, paciência é o
nome do jogo, não é verdade? Por exemplo, você chega na agência
do Banco do Brasil em Trindade, onde no auto-atendimento estão
instalados 10 terminais. No entanto, em apenas 2 deles é possível
fazer saque, porém nos demais o cliente consegue realizar outras
transações como tirar extratos, transferir dinheiro entre contas,
depositar e por aí vai.
O pior é quando a
gente chega querendo apenas sacar uns trocados justamente no momento
em que o sujeito começa a resolver sua vida bancária naquele exato
instante, se utilizando de um dos dois terminais que estão
disponíveis para saques. Nessas ocasiões o cara geralmente não
liga o desconfiômetro de maneira alguma. Pouco importa pra ele se a
fila vai crescendo. É incrível como isso ocorre. Parece que tem a
ver com aquela tal Lei de Murphy, ou seja, “se uma coisa pode não
dar certo ela não vai dar certo”. Pois então, é isso.
O cara deseja fazer um
saque, mas só duas de dez máquinas estão funcionando. Daí ele
começa a usar uma dessas duas máquinas, faz a operação que deseja
mas resolve tirar extratos, fazer transferências, conferir outras
transações, ocupando muito uma das máquinas disponíveis para
fazer saques. Se usasse o bom senso, bastava sacar a importância que
queria, passar a vez para o próximo da fila e se dirigir para uma
outra máquina na qual não faz saque mas as outras operações estão
disponíveis. Mas isso é pedir muito, bom senso. É complicado.
O resultado é que
todos na fila geralmente ficam a reclamar do banco onde sempre a
gente se depara com poucos terminais de auto-atendimento funcionando
plenamente, mas ninguém reparava que um pouquinho de sensatez dos
usuários já seria capaz de diminuir a espera na fila. Até porque,
a maioria das pessoas queria mesmo era sacar dinheiro e dar o fora,
ir cuidar da vida. Claro, que isso não exime a responsabilidade do
banco em ofertar melhores serviços aos clientes. Por isso que é
preciso ter paciência demais da conta para evitar a fadiga, mas uma
dose de bom senso também ajudaria bastante.
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