Lembrando gestos bacanas de Abrão Manoel da Costa e Guilhermino José de Sousa
Bons tempos aqueles em que os homens então cheios da bufunfa, abastados fazendeiros, doavam terras para a administração pública construir benfeitorias para a população nas cidades. Hoje em dia assistimos por esse Brasil de meu Deus algo justamente em sentido contrário, não é verdade? É comum os municípios fazerem doações de terrenos para que empresas sejam estabelecidas. Aliás, isso se transformou numa espécie de instrumento de política industrial por estas bandas. E quando é o poder público que realiza doação de áreas, ouso crer, todo cuidado devia ser tomado. Afinal, temos aí o patrimônio público sendo transferido para particulares, seja pessoa física ou jurídica. Pense bem, internauta desconfiado feito este que vos escreve, o sujeito recebe uma área doada para edificar algo para abrigar um hospital ou fábrica, sei lá, isso é interessante para a comunidade. No entanto, o tempo passa, nada é feito mas o terreno recebido permanece com o particular. Vem a valorização, e pronto. O