Black blocs de um jeito ou de outro nas capas das revistas
A
morte de Santiago Andrade, cinegrafista da Rede Bandeirantes de
Televisão (Band), provocada por um morteiro lançado por 2 jovens
ligados ao movimento chamado de “Black blocs”, no Rio de Janeiro,
durante manifestação contra o aumento do preço da passagem de
ônibus na “Cidade Maravilhosa”, na qual o referido profissional
da impressa carioca estava fazendo seu trabalho, levou aquele grupo
para as capas da principais revistas brasileiras dessa semana.
Notoriedade
é isso aí, hein? Os caras usam de violência em manifestações,
fazem a maior quebradeira seja lá do que for que lhes esteja pela
frente. Patrimônio público ou privado, não importa, o objetivo é
quebrar tudo. É a defesa do que entendem como sendo de direito,
usando a porrada como argumento. Dá medo na gente só de pensar em
esbarrar com esse pessoal em algum evento por este mundo de meu Deus.
Os
caras já aprontaram tanto, fizeram tanta quebradeira, que agora o
grupo figura com destaque entre os assuntos mais comentados no
Brasil, com certeza. Por falar tanto em porrada pra cá, morteiro pra
lá, quebra-quebra acolá, atos violentos em manifestações estão
sendo assimilados como algo normal, uma simples forma de luta social.
Quer dizer, atos violentos tornam-se assim uma banalidade do
cotidiano da humanidade do século 21. Além disso, há tanta
violência acontecendo no dia a dia que muita gente até acha normal
sair às ruas para reivindicar mais ética na política e o fim da
corrupção, por exemplo, usando a força bruta para tanto. E a coisa
ficou tão fora de controle que esse negócio de batalhão de choque
da polícia na rua não intimida mais os jovens que integram este
movimento.
Vejamos
no que vai dar essa notoriedade toda alcançada pelos Black blocs.
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