Futebol: O Goianão 2014 chegou ao final, com Goiás e Atlético decidindo o título.
Para surpresa de seu
ninguém que está acompanhando o Goianão 2014, Goiás e Atlético
estão na final da disputa e pela quarta vez consecutiva, vale
lembrar. O Campeonato Goiano de Futebol está em cartaz há 71 anos e
a hegemonia dos dois clubes da capital se consolidou na última
década, conforme bem demonstrou Roberto Sampaio, da Coordenadoria
Técnica da Federação Goiana de Futebol, no site
http://www.fgf.esp.br.
Afinal, nos últimos nove anos, por sete vezes, estes mesmos dois
times foram os protagonistas da final do campeonato.
O Goiás conquistou o
primeiro lugar no Grupo A ao somar 34 pontos conseguidos em 14 jogos,
com 10 vitórias e 4 empates, na fase de classificação. Já o
Atlético, no mesmo Grupo A, fez 14 jogos também, mas chegou a 23
pontos, com 7 vitórias, 2 empates e 5 derrotas. A equipe esmeraldina
teve pela frente o Goianésia, na semifinal. Sem maiores problemas, o
time da Serrinha empatou em 1 a 1, em Goianésia, e venceu por 3 a 0
a segunda partida. Já o Atlético enfrentou a Anapolina, empatou
também o primeiro jogo, em 1 a 1, mas derrotou a Xata pelo placar de
3 a 0.
Pelo desempenho ao
longo do campeonato, lógico que o Goiás é o favorito para vencer o
Atlético e conquistar o título de campeão goiano deste ano. Mas, é
bom dizer, futebol é um esporte estranho no qual nem sempre a melhor
equipe termina em primeiro lugar. Não é raro times inferiores
surpreenderem em campo e roubar a cena ao favorito, levando junto o
troféu também. Por isso mesmo é que todo cuidado é pouco, quando
o assunto é final de campeonato. É preciso estar “sempre alerta”
nos 90 minutos de jogo. Que vença o melhor e que este seja o Goiás,
ora pois!
Lamentável
A nota triste deste
Goianão ficou por conta do Trindade mesmo. Tido como a sensação do
campeonato, pois nas 14 partidas jogadas, o Tacão somou 20 pontos,
com 6 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. Fez uma campanha elogiável
até chegar o dia em que bateu de frente com o fraco Anápolis que
fugia do rebaixamento. Isso foi no dia 16 de março (domingo), às 16
h, em pleno Estádio Abrão Manoel da Costa, na “Capital da fé”.
Bastava uma vitória para o Tacão conquistar a vaga entre as 4
equipes semifinalistas, mas para a decepção geral da torcida e de
simpatizantes do time da “Terra Santa”, o Anápolis aplicou uma
goleada de 5 a 1 no Trindade. Triste, né?
A vitória e a derrota
fazem parte de qualquer competição. Não dá para ganhar todas nem
para perder sempre. E no futebol tem ainda o empate, cumpre
registrar. Por isso mesmo, o torcedor que realmente gosta desse
esporte assimila bem quando o seu time deixa uma disputa, digamos,
caindo de pé. Ou seja, perdendo o jogando mas atuando com garra,
honrando a camisa. Quando, ao contrário, na arquibancada a torcida
vê o atleta em campo fazendo corpo mole, tirando o pé na hora da
bola dividida, não tem jeito. É decepcionante, frustrante.
E foi essa a sensação
com a qual os torcedores do Trindade saíram do Estádio Abrão
Manoel da Costa depois de ver um time apático dentro de campo, sendo
derrotado por 5 a 1 e por uma das equipes mais fracas do campeonato,
o Anápolis. E acho até que os atletas não pensam muito como
profissionais coisa nenhuma. Afinal, qualquer dirigente de um clube
de futebol se tiver, um dia, analisando a contratação de um dos
jogadores que atuaram pelo Trindade naquela fatídica partida contra
o Anápolis e se lembrar do que aconteceu, buscará outro atleta no
mercado. Até porque, os clubes de futebol vivem de resultados, de
bons resultados de preferência.
Mas a vida é assim, o
que passou, passou. Bola pra frente e tomara que em 2015 o Trindade
consiga reeditar seus melhores momentos deste ano e que os jogadores
possam fazer um papel bonito de se ver, perdendo ou ganhando, mas
jogando bola de verdade.
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