O poder é belo, mas depois na planície a coisa muitas vezes se complica.
Há
políticos que chegam ao poder, principalmente no Executivo, como
presidente da República, governador do Estado ou prefeito e
desempenham o mandato de forma tão, digamos, corajosa que até
assusta a gente. Não faltam também aqueles que dão toda pinta de
que se acham os verdadeiros donos do pedaço, que podem “mandar
prender e soltar” ao bel-prazer. Quem é que nunca observou algo
semelhante, não é mesmo?
Lembro-me
de ver um prefeito de uma cidade bastante conhecida de Goiás se
comportando no exercício do mandato como se ele estivesse acima do
bem e do mal, fosse uma espécie de detentor de poderes ilimitados.
Do tipo assim “eu faço o que eu quero e está pronto e acabado”.
E como as águas dos rios correm para o mar, quando o sujeito está
no poder, parece que tudo concorre para lhe reforçar a imagem de
homem forte, predestinado mesmo ao sucesso, verdadeiro guia dos
povos.
No
entanto, mandato político tem prazo de validade, que na maioria dos
casos, termina em 4 anos. A exceção por essas bandas aqui é o
mandato de senador da República que dura exagerados 8 anos. E todo
mundo aí pode sim tentar a reeleição. Os caras no poder Executivo,
apenas uma vez; lá no Parlamento, não há limite para o sujeito ser
reeleito. Daí, que há parlamentares com 7, 8 mandatos seguidos.
Quer dizer, a pessoa acaba virando um profissional da política.
Mas
retomando a linha de raciocínio anterior, enquanto se está
exercendo o mandato as coisas vão indo. Quando acaba e o sujeito
retorna para a planície começa a aparecer tanto problema, no geral,
processos a serem respondidos na Justiça, além de uma série de
ações nos Tribunais de Contas que não são poucos neste Brasil
varonil. Pior de tudo é que isso custa dinheiro, pois advogado
costuma trabalhar em troca de pagamento, não é verdade? Quando isso
ocorre as coisas acabam ficando mais difíceis, não há como negar.
Veja
bem, internauta que ainda não entendeu onde vamos chegar com isso
aqui. Feitas essas considerações todas, conto para vocês que lendo
o jornal Diário
da Manhã dei
de cara com uma nota do jornalista Helton
Lenine,
na coluna Fio
Direto,
de 3 de março deste ano que me fez pensar sobre o quanto é efêmero
o poder e as consequências duras, não raras vezes. Sob o título de
Calvário, a notinha mencionada informa que o ex-prefeito de
Trindade, George Morais (PDT), já recebeu condenação em quatro
processos por irregularidades cometidas durante o período em que
esteve à frente da Prefeitura da “Capital da fé”. Então é
isso.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar... Vamos analisar para publicar nos comentários.