Conjecturando sobre um novo espaço para a Rodoviária e as Feiras de Trindade.
A Rodoviária de Trindade, além de
acanhada, está num local impróprio, no mínimo. Os ônibus para
entrar e sair de lá fazem manobras em ruas muito estreitas e aquele
espaço é acanhado demais para que ali funcione um terminal de
embarque e desembarque de passageiros. Claro, opinião minha que não
sou especialista em engenharia de trânsito, muito menos expert
em construção de rodoviárias nesse mundão velho sem porteira.
É, mas a gente vê algumas coisas que
não estão funcionando muito bem e acaba dando palpite mesmo. E como
não enxergamos nenhuma movimentação das autoridades estaduais e
municipais para resolver o problema, tomamos coragem de opinar a
respeito de matéria que, penso, devia merecer um tantinho mais da
atenção do prefeito, secretários municipais e vereadores,
evidentemente. Talvez esse pessoal aí esteja preocupado com questões
mais relevantes. Vai saber, né?
Imagino a seguinte situação. Você
encontra uma área maior, de preferência à margem da Rodovia dos
Romeiros, e constrói por lá um prédio para funcionar como terminal
de embarque de passageiros nessas viagens intermunicipais. Não sei
se existe norma mandando o contrário, mas nas proximidades, poderia
ser construído também terminal de passageiros do transporte
coletivo urbano. Com isso, haveria maior possibilidade de se
organizar o funcionamento com segurança e conforto para passageiros
e profissionais da área.
Mas não é só isso não. O galpão ao
lado da Rodoviária, onde são realizadas as Feiras da Terra (às
sextas-feiras) e a de Domingo (pela manhã), opinião minha, merecem
acontecer em local mais adequado, capaz de abrigar todos os feirantes
e clientes com conforto e funcionalidade, retirando as barraquinhas
das ruas, principalmente da frente das residências de quem mora
naquele quadrilátero formado pelas Avenidas Manoel Monteiro e
Francisco Paulo Ramos e as Ruas 11 e 13, no centro da cidade.
Se a Rodoviária for transferida para
outro local, conforme ousei sugerir aqui um pouco acima, a Prefeitura
de Trindade bem que poderia emendar (afetar, sei lá o termo mais
correto) aqueles dois espaços hoje distintos, tornando um só,
podendo avançar até mesmo naquela via que liga as Ruas 11 e 13, ao
lado do escritório local da Companhia Energética de Goiás (CELG).
Veja bem o tamanho da área que poderia ser utilizada para feiras e
outros eventos. Claro, fazendo a cobertura total, enfim, criando ali
uma estrutura especialmente pensada e preparada para a finalidade de
se realizar feiras. Depois disso, evidentemente, uma fiscalização
rigorosa estaria sempre em campo para não permitir que o comércio
informal continuasse nas ruas diante das portas das casas de quem
mora por ali.
Não sei porque até hoje nenhum
prefeito nos últimos, digamos, 12 anos, pensou e se movimentou para
melhorar aquela estrutura, livrando a região daquela confusão que é
hoje a feira livre de domingo. É uma atividade econômica importante
que atrai compradores demais da conta, já fidelizados por anos e
anos comprando produtos de determinados feirantes que têm uma vida
inteira dedicada a este ramo comercial, portanto, é mais do que
justo organizar melhor aquele espaço, não há como negar.
Realizar isso é fácil, simples, fica
barato? Na, na, ni, na, não! Ora, dá trabalho sim mexer em algo que
acontece lá se vão décadas, haverá resistências, é lógico, mas
hoje os tempos são outros, Trindade cresceu, a população idem, e
as coisas precisam dar um salto de qualidade. O que não pode, no meu
modesto entender, é deixar ad aeternum duas importantes
feiras da cidade serem realizadas assim meio que de qualquer jeito,
sem maiores toques de organização e cuidado, principalmente por
parte do poder público municipal.
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