Sabe aquela sensação de que o cliente é tido como pouco inteligente?
Eis
que um dia você, saracoteando pela cidade, decide assim: Ah, vou ali
comprar uma lata de energético, pois a bateria está meio baixa.
Então vai ali, passa acolá, você chega num estabelecimento
comercial e dá de cara com produto que lhe interessa e está
custando X e aí você compra. Seja lá pelo motivo que for, você
acaba tendo que passar em outro lugar e vê aquela mesmíssima coisa
custando, digamos 25% a menos. Dá um “nervoso” no sujeito, né
não?
Sinceramente,
não sei dizer se isso acontece porque o comerciante acha que seus
clientes são otários, talvez por essa razão merecem ser passados
para trás, ou apenas é o caso mesmo da natureza do comércio.
Afinal, o empresário pode ter feito uma boa compra, pagando menos e,
portanto, consegue oferecer o produto a um preço mais em conta para
a distinta freguesia enquanto que, de outro lado, o dono do ponto
comercial pagou mais pelo mesmo produto e está salgando o preço
final ao consumidor por causa disso. Afinal, ninguém trabalha de
graça.
Essa
é uma dúvida que me assaltou nesta manhã, meus caros considerados
que vez por outra acessam este blog. Numa loja de Trindade havia pago
ontem R$ 5,50 por uma lata de 473 ml do Extra Power e, nesta manhã,
em outro estabelecimento, cobraram R$ 8,00 pelo mesmo produto.
Estranho isso, viu? Será que essa variação tão exagerada assim no
preço tem a ver mesmo com o custo do produto para o comerciante ou
simplesmente pensam que o cliente vai comprar e pronto.
É
evidente que muitos clientes acabam não reparando muito no preço
que está pagando por isso e aquilo, mas há outros consumidores um
tantinho mais “cricri” do que os demais, que até pagam, euzinho
aqui. No entanto, a gente faz isso uma vez e depois evita a todo
custo voltar naquele lugar onde a impressão foi a de que o pessoal
salga demais no preço ao consumidor. E em todo ramo comercial na
atualidade existem várias opções, basta que o cliente tenha
disposição de perambular de um ponto para outro.
Se
você, comerciante, começa a ter um movimento dessa forma (é bom
ficar atento), ou seja, os clientes meio ressabiados com determinado
estabelecimento, a tendência é ver diminuir a clientela, reduzir as
vendas e, consequentemente, os lucros do empreendimento vão caindo,
caindo, caindo, até que a coisa deixa de ser interessante para o
comerciante. É sempre um alerta, né? Melhor evitar um trem desse,
né não? E tenho dito!
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