O bom momento político do casal Flávia e George Morais.


Ontem à noite, conversando sobre política com alguns amigos, ouvi uma análise interessante a respeito da situação em que se encontra o casal Flávia Morais, deputada federal, e seu marido George Morais, líderes do PDT em Goiás. Alguém chegou a dizer que, hoje, o PDT é a “noiva” mais cobiçada nas eleições de outubro próximo vindouro. É que os governadoriáveis todos estariam, digamos, “arrastando asas” para o casal pedetista, tentando iniciar logo o relacionamento político, bem entendido.

E se pensarmos calmamente não é de todo difícil entender a atração que o PDT está exercendo no momento. É que há uns bons minutos de horário eleitoral em jogo. Flávia quer disputar a reeleição para mais um mandato de deputada federal. O casal é muito trabalhador nisso de campanha política e não costuma cruzar os braços em busca de votos. Quer dizer, um apoio desses principalmente considerando que as eleições deste ano devem ser muito acirradas, é extremamente bem-vindo.

Por sua vez, Flávia precisa garantir uma chapa competitiva para sua própria candidatura tornar-se viável mesmo. Daí, convém prestar atenção naquela máxima do “nem tanto ao céu nem tanto à terra”. Ou seja, o ideal é conseguir uma coligação na qual não haja candidatos fracos demais, porém não deve haver concorrentes muito fortes, podendo superar a votação de Flávia, atrapalhando seu projeto de obter mais 4 anos na Câmara dos Deputados. A equação aí não é fácil de ser montada não, gente.

Sabendo disso, Flávia já sinalizou disposição de conversar com todos os candidatos a governador, inclusive se afastou de Vanderlan Cardoso (PSB), que era considerado o aliado preferencial. A candidatura do presidente do PSB em Goiás passou a ser considerada muito frágil. E Flávia não descartou nem mesmo entrar para a coligação partidária que dará sustentação ao projeto de reeleição de Marconi Perillo (PSDB). Caminhar com a postulação peemedebista, à frente Júnior Friboi, como candidato a governador, parece igualmente, não estar totalmente fora dos planos de Flávia. Se o bilionário candidato mantiver a palavra, não há de faltar dinheiro para os candidatos de sua coligação. E também a opção petista do candidato Antonio Gomide. Por aqui tudo seria normal, por se tratar do partido da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. O PDT integra inclusive o governo federal comandado pela presidente Dilma, com assento na direção do Ministério do Trabalho e Emprego.

Calcular os prós e os contra desta ou daquela proposta política faz parte da vida de todo político, ninguém duvida, sobretudo nas campanhas eleitorais. Este então será apenas mais um caso que Flávia e George terão que analisar para decidir que rumo tomar nas eleições deste ano. E pelo que a gente consegue enxergar as circunstâncias são animadoras para o casal de políticos com forte atuação em Trindade.


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