Brasil venceu a Croácia por 3 a 1 na abertura da Copa do Mundo.


Eu já gostei mais de futebol do que hoje em dia. Inclusive os jogos da Seleção Brasileira, mas agora em Copa do Mundo acabo dando um pouco mais de atenção às partidas, igualzinho acontece com milhões de outros brasileiros. É interessante como as pessoas, até mesmo quem não liga a pelota para esporte no seu cotidiano, em tempo de Mundial de Futebol se vestem de verde e amarelo para torcer pelo Brasil.

Ontem no final da tarde parei diante do televisor na casa de um cunhado, com mais uma porção de outras pessoas, para assistirmos ao jogo de abertura da Copa do Mundo, Brasil e Croácia, na Arena Itaquera, o estádio do Sport Club Corínthians Paulista, na zona leste de São Paulo. O pessoal bebeu cerveja “com gosto de gás”, na palavreado da galera, almoçou bem também, arroz branco, feijão de caldo, salada à vontade, carne de porco e torresmo. Cardápio sem defeito.

O tempero nestas ocasiões, claro, são os palpites sobre cada lance da partida. Todo mundo, os brasileiros, evidentemente, têm um quê de médico e técnico de futebol. Ô povo que se acha entendido das manhas do esporte bretão! Mas numa coisa todo mundo deve concordar. O Neymar e o Oscar jogaram muita bola ontem contra os croatas. Já o Hulk... Sei não. Precisa melhorar. O Fred então. Ah, sim! O Fred cavou aquele pênalti que o Neymar cobrou fazendo 2 a 1 para o time do técnico Felipão.

No geral, eu gostei do jogo sim. Futebol é um esporte esquisito no qual nem sempre o melhor time consegue vencer. E aquelas regras estapafúrdias feito a do impedimento então? Quem é que, a olho nu, dá conta de marcar impedimento com precisão? Brincadeira, né? Por quê apenas 3 substituições durante uma partida de 90 minutos? Um árbitro só para um campo daquele tamanho. É confusão na certa. E a dona Fifa (Federation International Football Association) escala árbitros de países com pouca tradição futebolística para apitar jogos de Copa do Mundo. Não é fácil. Mas talvez esteja por aí mesmo o charme e a atração deste esporte.

O objetivo de uma partida de futebol é marcar gol e quem fizer mais, vence a peleja. O Brasil fez 3 a 1 na Croácia e ganhou o jogo, somou três pontos e estamos conversados. Acho muito exagero no que os caras ficam falando a respeito de tudo o que se relaciona ao futebol em geral e principalmente a respeito da Copa do Mundo no Brasil. A conversa está muito politizada, na ótica dos militantes partidários, e isso faz com que a coisa perca boa parte da graça. É do jogo de futebol perder, empatar (outra estranheza típica do futebol) e vencer. A gente quer ganhar todas as disputas, mas nem sempre isso acontece e aí é só enfiar a viola no saco e ir cantar noutra freguesia. A vida segue no ritmo constante de 60 segundos por minuto.

Enquanto a Copa vai acontecendo vou tentar assistir às partidas e torcer pela vitória brasileira. Se der, muito bem; se não, amém. Terminado este evento gigantesco, acho eu, seria interessante que os manifestantes que apontaram toda sorte de desvios nos gastos relacionados à organização desta competição continuassem cobrando aos governos federal, estaduais e municipais a melhoria na qualidade dos serviços públicos de educação, saúde, segurança pública, transportes, habitação e por aí vai.

Ah, sim! Estão marcados para 2016 a realização dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro. Se tiver alguém entre os nativos daqui da “terra brasilis” contra isso, penso, seria conveniente se manifestar por agora. Só um palpite, viu?


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