Tenho comigo que presenciei um milagre na tarde deste sábado.


Essa eu tenho que contar para vocês.

Estava fazendo caminhada agora à tarde pelas ruas de Trindade, sábado (28). Andando pela continuação da Avenida Manoel Monteiro, retornando da rotatória do ex-Clube Raio de Sol, na altura ali da Rua 1, Bairro Santuário, subindo o morro, sentido Basílica do Divino Pai Eterno, no cruzamento com a Rua 4, ouço um barulho estranho. Continuei caminhando, dei uma olhada à minha esquerda e o que vejo? Uma cena muito doida mesmo. Algo que na hora achei tão inusitado e nem atinei muito bem pela coisa não e até apressei o passo.

Mas acho que foi uns 4 ou 5 passos, se tanto, e deu clique nos meus dois neurônios mais ativos. Epa! O que era aquilo voando no ar, digamos, a uns dois metros acima do asfalto? Sim, minha gente querida, era o corpo de alguém que acabara de ser arremessado por um carro que vinha pela Rua 1, sentido Vila São Cottolengo – Basílica. Nem reparei muito bem nas características do veículo não. Vi que era um carro vermelho. Eu estava sem óculos e para enxergar a uma certa distância fica meio complicado, pois não prestei muita atenção no veículo.

Fiquei bastante ligado mesmo foi no corpo de alguém voando pelo ar que caía no asfalto duro e com uma agilidade incrível foi logo se levantando também. O cara pegou um chinelo olhou para o motorista do carro, deve ter dito alguma coisa e seguiu seu caminho. O condutor do veículo nem sequer desceu do carro. Acelerou e deu o pira do local. A coisa toda não deve ter durado um minuto entre o carro bater no cara e o cara se levantar do asfalto pegar o chinelo e sair dali. Sério. Na hora me veio aquela música: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.

Não tinha câmera na mão para registrar aquele acontecimento que reputo sim como sendo um milagre mesmo. Bastava a vítima, um menino de 15 anos, aluno do 8º ano, que mora em Ceres e está em Trindade pela primeira vez com sua mãe, ter batido a cabeça no asfalto para o problema ter sido mais sério. Aliás seriíssimo. Felizmente, isso não ocorreu e o garoto passa bem, mas ousei dar umas dicas. Primeiramente, sugeri que ele fosse até a igreja e rezasse bastante, a fim de dar graças ao Divino Pai Eterno pelo desenlace o menos traumático possível daquele episódio. Além disso, claro, palpitei que desse uma olhada no corpo que ele disse não ter quebrado nada não. Mas é sempre bom procurar um médico nesses casos.

Fiquei impressionado com o fato, mas o que me chamou mesmo a atenção foi o seguinte. É um milagre aquele garoto não ter sofrido nenhum ferimento mais grave. Para mim, é coisa verdadeiramente resultado da ação divina o jovem estar bem depois de um choque daqueles. Penso que tanto o ou a motorista quanto o garoto têm motivos fortes para rezar bastante não apenas no período dessa Romaria que estará em cartaz até o próximo dia 6 de julho, mas por toda a vida.


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