Disputar eleição para deputado estadual pode facilitar futuras disputas eleitorais.
Consegui enxergar
cinco nomes de atuais vereadores de Trindade na lista de candidatos a
deputado estadual de políticos com atuação aqui na “Capital da
fé”: Alexandre Compleite (DEM), Hélio Braz (PPL), Luiz Henrique
Margarida (DEM), Marcelino Francisco de Souza (SDD) e Ricardo Marques
(PT). Penso que na história do Legislativo trindadense estamos
assistindo a algo inédito, pois aquele poder ainda não havia sido
povoado por políticos tão, digamos, dispostos assim dessa forma.
O caso é que não é
segredo para ninguém como é custosa, dispendiosa mesmo, em todos os
sentidos (financeiramente falando, principalmente), entrar numa
disputa política feito essa em que se busca uma das 41 cadeiras na
Assembleia Legislativa de Goiás. A briga aí é para o time de
políticos profissionais mesmo. Raramente alguém com pequena ou
nenhuma estrutura consegue furar a barreira e conquistar o mandato
para despachar no Palácio Alfredo Nasser, sede do Legislativo
goiano. Dizem que uma campanha eleitoral dessas não fica por menos
de 5 milhões de reais.
Enquanto a gente,
pobre mortal, tem a impressão de que campanha eleitoral para cargos
estaduais é um negócio difícil demais da conta, há quem enxergue
a coisa por outro prisma. Dia desses conversei rapidamente com o
vereador Ricardo Marques, sobre o início de sua campanha para
deputado estadual, e a resposta me surpreendeu. O candidato me
revelou estar achando “a campanha mais fácil do que a de vereador
de Trindade”. Veja bem você, amigo internauta, como são as
coisas.
Prosseguindo, mesmo
que qualquer das candidaturas mencionadas acima não seja lá muito
competitiva, não deixa de ser algo positivo para o candidato. Afinal
de contas, o concorrente estará em evidência na atual campanha,
terá o nome massificado junto ao eleitorado e isso certamente poderá
contar pontos para as eleições municipais de 2016 no caso do
sujeito vir a tentar a reeleição de vereador ou até disputar o
cargo de prefeito da “Terra Santa”. É sempre uma estratégia
político-eleitoral mais a médio prazo, digamos assim.
Em suma, agora é só
esperar o dia 5 de outubro chegar para que possamos saber quem é que
estava mesmo disputando para valer estas eleições.
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