Os maiores doadores da campanha presidencial no Brasil agora em 2014.


Estava lendo hoje a coluna Fio Direto, do jornalista Helton Lenine, no Diário da Manhã, desta segunda-feira (15) e fiquei sabendo que três grandes empresas brasileiras respondem por 39% das doações de campanha dos três principais concorrentes a presidente da República até agora, segundo a contabilidade oficial dos candidatos. Isso é grana alta, coisa de R$ 64 milhões. Trata-se da Construtora OAS, do Frigorífico JBS e da Construtura Andrade Gutierrez.

Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) arrecadou até agora R$ 123,6 milhões, enquanto Aécio Neves (PSDB) amealhou R$ 44,5 milhões e Marina Silva (PSB) conseguiu R$ 24 milhões. Depois tentam dizer que as águas dos rios não correm para a mar, não é verdade? Os doadores de dinheiro para campanhas políticas se comportam, mais ou menos desse modo, destinando mais recursos aos candidatos com maior competitividade.

Seria interessante se os caras do dindin resolvessem fazer doações segundo critérios eminentemente políticos, financiando os candidatos mais ligados, ideologicamente falando, às concepções, conceitos, valores e objetivos das empresas. Mas a impressão que a gente tem é a de que coloca-se dinheiro nesta ou naquela candidatura cujo potencial de vitória seja maior para, assim, o doador vir a encontrar as portas do futuro governo abertas para as inúmeras oportunidades de negócio que poderão surgir no horizonte. Ou não?


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