Restaurante quer cobrar por sobras de comida no prato do cliente.


Aí você está em Trindade, sentindo uma fome daquelas, não tem outro jeito. Embora ali naquele restaurante, é melhor decisão possível, inclusive porque “saco vazio não para em pé”. Ao entrar no estabelecimento, eis que você se depara com um aviso impresso numa folha de papel tamanho ofício (A4), afixada logo acima do aparador, orientando o freguês a se servir à vontade, evitar o desperdício e não deixar nada no prato, sob pena de que as sobras serão pesadas e cobradas ao consumidor. Que mundo é esse onde o dono de um local feito aquele está vivendo, pensei na hora.

Imagine a cena, caro visitante deste blog. O sujeito bota no prato a quantidade de comida que lhe dá na cabeça, pega a comanda com o valor, como tem que ser. Seja lá pelo motivo que for, não come tudo de que se serviu. Aí quando vai pagar a conta o dono do boteco manda pesar o que sobrou e cobra algo a mais. Em dinheiro, evidentemente. É ridículo um negócio desses! Autoritário e, imagino, sem base legal também.

Para evitar o estresse é lógico que não volto mais a este restaurante, mas nem que a vaca tussa. Onde já se viu! Um comerciante querer combater o desperdício obrigando os clientes a fazer isso ou aquilo. Já acho um desaforo mesmo os caras terem a ousadia de imprimir na comanda os dizeres ameaçadores aos seus incautos clientes “em caso de perda será cobrado um quilo”, agora mais essa. Durma-se com um barulho desses!


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