E a bandidagem mata mais um jovem trabalhador
Aos
23 anos de idade, professor do ensino médio de Trindade é
assassinado com 2 tiros por bandidos que queriam roubar a motocicleta
do jovem, diante de sua casa.
Lá
se foi o tempo em que as pessoas se sentiam à vontade e em segurança
para se sentar à frente de suas casas, principalmente nas cidades do
interior. A propósito, hoje em dia quase não se vê bancos nas
calçadas diante das casas. Lógico, os tempos são outros em que não
se conhece muito bem sequer o vizinho do lado e as pessoas preferem
ficar em casa vendo televisão. Há interesse maior, digamos, pela
vida das celebridades televisivas do que pelo que ocorre na casa ou
apartamento ao lado.
Por
que tudo isso até agora? É que na sexta-feira (7), lá pelas 22h,
Wáthson Pereira Neigrames (foto) conversava com sua namorada na frente da
casa onde morava com os pais e a irmã, no Bairro Santuário, em
Trindade, região metropolitana da capital goiana. O casal chegou na
moto de Wáthson que ficou estacionada na calçada de sua residência
e dois conversavam no local quando dois bandidos os abordaram.
Claro
que os ladrões queriam mesmo surrupiar a motocicleta do jovem
professor de Física que estava trabalhando no Colégio Estadual
Divino Pai Eterno. Os dois bandidos deram voz de assalto ao casal,
mas Wáthson Pereira reagiu e acabou gritando pela ajuda de seu pai,
sargento da Polícia Militar de Goiás. O outro marginal que tinha a
namorada de Wáthson sob domínio teria incentivando seu comparsa a
atirar no jovem professor.
De
forma cruel e fria um dos bandidos disparou contra Wáthson Pereira,
acertou 2 tiros, assassinando o jovem de apenas 23 anos de idade
diante de sua própria residência e no dia do aniversário de sua
filhinha de 2 anos. Veja só que coincidência trágica. Os bandidos
estavam a pé e conseguiram escapar, mas a polícia conseguiu
capturar dois suspeitos.
No
sábado (8) à tarde, na Capela Municipal, estive no velório do
Wáthson Pereira. Muito triste. E fiquei então pensando no que vai
na cabeça ruim de gente que sai de casa para matar. É claro que os
dois bandidos que cruzaram o caminho do jovem professor na noite
daquela sexta-feira, estavam na rua com várias intenções ruins,
mas a pior delas era justamente essa: assassinar alguém. É o que
podemos chamar de banalização da violência. Os bandidos hoje
brincam de Deus sempre que lhes dá na telha e definem quem vai
morrer ou viver.
Pior
de tudo, na minha opinião, é que a sociedade brasileira, goiana,
trindadense, parece achar tudo isso normal. A indignação provocada
pelo assassinato de uma e outra pessoa é algo rápido, passageiro.
Afeta de verdade apenas os familiares da vítima e os amigos mais
próximos. Daí a pouco as coisas voltam ao normal, se reencaixam, e
a vida segue. Não demora muito e a bandidagem produz outros
cadáveres, robustecendo os dados estatísticos da brutalidade humana
nessa “terra em que se plantando tudo dá”.
Que
a população brasileira está ficando a cada dia que passa mais
violenta, não tem como negar. Números oficiais dão conta de que
quase 60 mil pessoas são assassinadas no país entra ano e sai ano.
No primeiro semestre de 2014, foram registrados 1.306 homicídios em
Goiás. De lá pra cá o pessoal não para de matar não. É
preocupante mesmo essa situação e certamente não tem como ficar
comemorando uma redução aqui e outra ali neste indicador da
violência diária à qual se assiste e não mais apenas pela
imprensa mas quase que ao vivo em todas as cidades.
Os
bandidos que mataram o professor Wáthson Pereira, se forem presos,
julgados e condenados, ainda assim estarão vivos. E como a
legislação penal brasileira é branda quanto a punição dos
criminosos, não tarda muito os caras ganham a liberdade. Dizem que
prender não adianta porque as penitenciárias tupiniquins são
faculdades para a bandidagem. O sujeito entraria ruim no sistema
prisional e sairia pior ainda. Mesmo assim não se sabe de
iniciativas dos “especialistas” para solucionar esta distorção
do sistema que deveria promover, se possível, uma melhoria do
bandido. Ah, quem critica demais o sistema também não aponta algo
para se colocar no seu lugar.
Olha,
já vi intelectuais em programas de cunho jornalístico em rede
nacional dizendo que essa realidade é problema quase que exclusivo
da falta de educação e de políticas públicas de inclusão social.
Ou seja, a pobreza gera a bandidagem. Discordo. Não é todo pobre
que faz opção pela marginalidade não, senhor. Mas seguindo essa
linha, um sujeito letrado afirma “que não tem jeito, enquanto não
forem feitos investimentos fortes em educação para ocupar
principalmente os jovens. Até lá, devemos conviver com essa
escalada horripilante de assassinatos pelo país inteiro”.
Francamente, é muita bobagem dita por quem estudou muito.
Penso
que o crime contra é vida é o pior que há. Afinal, sem vida,
babau! Logo, atentar contra a vida do semelhante devia merecer
punição mais pesada, rigorosa mesmo. É o contrário do que a gente
percebe atualmente. E por essa razão acho que falta as pessoas ditas
de bem se posicionarem em relação a isso, exigindo mais rigor no
cumprimento das penas, por exemplo. O que a meu ver não dá mais é
para deixar as coisas como estão. Isso realmente não pode continuar
mais.
Ah,
sim! Como é que as coisas estão? Simples, a vida humana não está
valendo muita coisa por aí não. Os caras discutem no trânsito e
alguém é morto. Desentendimentos conjugais provocam idêntico fim.
Dívida de jogo, com agiotas ou com traficantes de drogas acaba
levando alguém para o cemitério. Quer dizer, por qualquer “me dá
cá essa palha” o sujeito se julga no direito de matar o outro. A
ruindade humana encontra infinitas motivações para fazer o mal ao
semelhante, mas por aqui a ação criminosa, sobretudo isso de matar
alguém, virou caso banal e não pode ser assim.
A
família de Wáthson Pereira, bem como inúmeras outras que passaram
e passam pela tragédia de perder um ente querido dessa forma jamais
será a mesma. A vida não tem volta. Mesmo que a punição dos
assassinos venha a ser exemplar, a vítima se foi para sempre. Por
essas e outras que penso ser necessário endurecer o rigor das penas
e o cumprimento das mesmas. Claro, sempre será de bom alvitre orar
ao Pai clamando pela melhoria do material humano que anda sobre essa
terra. E que Ele console e conforte as famílias como a do Wáthson.
Comentários
É com tristeza e indignação que assistimos a cada dia a escalada da violência que se banalizou totalmente! Hoje ao sair de casa não temos mais certeza de que para lá retornaremos! Mata-se por qualquer motivo tolo , fútil injustificado, aliás, tirar a vida de alguém só seria justificável, se, em legítima defesa e nada se faz para ao menos frear essa marcha incontrolável da violência, que como você bem o disse, leva as pessoas, cheias de temores a preferir ficar dentro de suas casas, na tentativa de estar a salvo,( e nem assim têm a certeza de que a violência não as alcançará) sem saber nada ou quase nada sobre o próprio vizinho! A cada dia conhecemos menos as pessoas.
Pior amigo é que nada se faz no sentido de melhorar alguma coisa. Tá tudo errado, não temos saúde, educação ... quanto mais presídios onde deveriam estar encerradas, essas pessoas que me parecem matar como diversão, onde pudessem ser reeducados humanizadas, onde pudessem trabalhar, sendo útil... pensar assim amigo, me parece um sonho distante ou inatingível.
Resta-nos então rogar ao Pai que nos livre de passar pelo que passa a família do professor goiano, e que Ele conforte os seus corações magoados , hora visitados por essa dor tão cruel, porque os homens estão perdendo a sensibilidade, especialmente os poderosos, os que detém o poder, mas, parece-me que diariamente anestesiam suas consciências para não" VER ou SABER " de nada.
Um abraço fraterno amigo e paz!!
É com tristeza e indignação que assistimos a cada dia a escalada da violência que se banalizou totalmente! Hoje ao sair de casa não temos mais certeza de que para lá retornaremos! Mata-se por qualquer motivo tolo , fútil injustificado, aliás, tirar a vida de alguém só seria justificável, se, em legítima defesa e nada se faz para ao menos frear essa marcha incontrolável da violência, que como você bem o disse, leva as pessoas, cheias de temores a preferir ficar dentro de suas casas, na tentativa de estar a salvo,( e nem assim têm a certeza de que a violência não as alcançará) sem saber nada ou quase nada sobre o próprio vizinho! A cada dia conhecemos menos as pessoas.
Pior amigo é que nada se faz no sentido de melhorar alguma coisa. Tá tudo errado, não temos saúde, educação ... quanto mais presídios onde deveriam estar encerradas, essas pessoas que me parecem matar como diversão, onde pudessem ser reeducados humanizadas, onde pudessem trabalhar, sendo útil... pensar assim amigo, me parece um sonho distante ou inatingível.
Resta-nos então rogar ao Pai que nos livre de passar pelo que passa a família do professor goiano, e que Ele conforte os seus corações magoados , hora visitados por essa dor tão cruel, porque os homens estão perdendo a sensibilidade, especialmente os poderosos, os que detém o poder, mas, parece-me que diariamente anestesiam suas consciências para não" VER ou SABER " de nada.
Um abraço fraterno amigo e paz!!
É com tristeza e indignação que assistimos a cada dia a escalada da violência que se banalizou totalmente! Hoje ao sair de casa não temos mais certeza de que para lá retornaremos! Mata-se por qualquer motivo tolo , fútil injustificado, aliás, tirar a vida de alguém só seria justificável, se, em legítima defesa e nada se faz para ao menos frear essa marcha incontrolável da violência, que como você bem o disse, leva as pessoas, cheias de temores a preferir ficar dentro de suas casas, na tentativa de estar a salvo,( e nem assim têm a certeza de que a violência não as alcançará) sem saber nada ou quase nada sobre o próprio vizinho! A cada dia conhecemos menos as pessoas.
Pior amigo é que nada se faz no sentido de melhorar alguma coisa. Tá tudo errado, não temos saúde, educação ... quanto mais presídios onde deveriam estar encerradas, essas pessoas que me parecem matar como diversão, onde pudessem ser reeducados humanizadas, onde pudessem trabalhar, sendo útil... pensar assim amigo, me parece um sonho distante ou inatingível.
Resta-nos então rogar ao Pai que nos livre de passar pelo que passa a família do professor goiano, e que Ele conforte os seus corações magoados , hora visitados por essa dor tão cruel, porque os homens estão perdendo a sensibilidade, especialmente os poderosos, os que detém o poder, mas, parece-me que diariamente anestesiam suas consciências para não" VER ou SABER " de nada.
Um abraço fraterno amigo e paz!!
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