Cafezinho ruim demais da conta nas padarias.

Por que será que é tão difícil encontrar um cafezinho gostoso nas padarias de Trindade, eis uma dúvida atroz.


Imagem de um café mal feito: Ruim de beber, viu?
Todo mundo, para não dizer muita gente, por essas bandas onde a gente vive bebe café, não é verdade? É quase uma regra cuja exceção é o camarada dispensar uma xícara da bebida, principalmente se foi passada na hora. Eis aí mais uma paixão nacional. Onde quer que se vá, o sujeito se depara com uma garrafa de café, e tem sempre alguém hospitaleiro oferecendo um cafezinho, pode ser de manhã, à tarde ou à noite. No meu caso, café durante a noite é fria. Tira-me o sono que é uma beleza.

No trabalho também a gente encontra o café e até o espaço físico pra se degustar a bebida. E pode falar a sério, cafezinho quente com pão de queijo é um trem bom demais da conta. Porém, tomar um cafezinho tem inclusive o condão de atrapalhar o bom andamento das atividades no trabalho. Claro, isso em excesso. O sujeito “nó cego”, geralmente, não perde uma oportunidade de parar de trabalhar e ficar enrolando no refeitório tomando cafezinho de dez em dez minutos.

Bom, mas deixemos essas coisas pra lá, os desvios ou efeitos colaterais do consumo do café em ambiente de trabalho. Vamos direto ao ponto. É o seguinte. Se é tão comum e apreciado aquele cafezinho e, no meu entendimento, lugar ideal para se encontrar um bom café seria uma padaria, por que é que os caras andam fazendo um café tão ruim como a gente encontra nas panificadoras de Trindade? Talvez eu não esteja dando pouca ou nenhuma sorte ao optar, de vez em quando, por beber um cafezinho em uma ou outra padaria daqui da região central de Trindade. É sempre uma possibilidade.

Mas minha gente querida, faz tempo que não dou de cara com um café bem-feito e gostoso nas panificadoras do centro da cidade. Acho isso incrível. Ah, como acho também esquisito o cliente chegar numa padaria e não encontrar pão, digamos, ali pelas 10h ou 11h da manhã. Afinal, não estamos numa panificadora? Seria lógico encontrarmos pão a qualquer hora do dia. Tudo bem, pão quentinho aí, sim, pode ter uma hora determinada inclusive pelo movimento da clientela e, evidente, pelo funcionamento da empresa. Mas já me cansei de ouvir de balconista que “o pão acabou”. Eita!

Voltando ao cafezinho... Como é que o pessoal que trabalha numa padaria não consegue fazer um café bem-feito? Para mim isso tem mais a ver com a falta de compromisso da empresa com a qualidade do produto que oferta aos seus clientes. Isso é muito esquisito. E a foto acima ainda mostra que o coador utilizado não deveria se encontrar em bom estado de conservação. Afinal, o pó vazou além da conta. E neste caso o gosto estava (urg!) ruim toda vida. Por essas e outras o melhor a fazer é evitar o dito estabelecimento. Uái, vivemos numa economia de livre competição. Melhor buscar outros fornecedores. Vai que numa dessas o “distinto freguês” encontra um cafezinho de primeira. Ô glória! Como apreciamos a bebida, vamos continuar tentando encontrar algo “bebível” aqui na “Capital da fé”. Até porque, “somos brasileiros e não desistimos nunca”. 


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