Falando mais um pouquinho sobre insegurança pública.
Em Trindade o roubo
nas casas ou de carros à luz do dia virou coisa banal.
Imagem >>> http://ucho.info/ |
Dia sim e outro
também a gente fica sabendo de alguém, um parente, um amigo, que
teve a casa violada pelos “amigos do alheio”. Daqui a pouco não
poderemos referir a quem rouba como sendo ladrão. Melhor nos
acostumarmos a utilizar essa expressão atenuadora, não é verdade?
Afinal, por aqui menor de idade rouba e mata, mas na imprensa não se
pode publicar foto nem citar o nome “dimenor”, só as iniciais. E
olha como tem uma galera novinha na bandidagem desse Goiás.
Enquanto isso, os
caras estão aí barbarizando de verdade. À luz do sol, os “malas”
arrombam casas e fazem aquele limpa geral. Nada de valor,
evidentemente, é esquecido. Quando eles não destroem aquilo que não
levam o assaltado fica até com uma pontinha de gratidão. Não faz
muitos dias, um amigo meu teve a casa indesejadamente visitada 3
vezes por ladrões, num espaço de menos de 30 dias. É uma loucura.
Prender os bandidos até que a polícia prende, mas a legislação
penal e sua aplicação é mamão com açúcar e os elementos são
postos em liberdade quase que num piscar de olhos. E voltam a
delinquir, diga-se. Feito aquela música... “Tô nem aí...”.
Roubos de carros,
especialmente caminhonetes, em Trindade virou uma festa. Hoje mesmo
fiquei sabendo de dois roubos destes utilitários de luxo, objeto de
consumo da maioria dos brasileiros, ali nas imediações do Colégio
e Faculdades Aphonsiano. A ação da bandidagem não escolhe mais a
noite ou lugares ermos, sem ninguém. O sistema agora é bruto e o
marginal mete a “máquina” na cara do motorista onde quer que
esteja, levando o carro consigo. Quando não desfere umas porradas na
vítima ainda ficou de bom tamanho para quem perdeu. É um absurdo!
Mas se o ladrão
rouba certamente é porque o produto roubado será passado adiante,
ora pois. Tem alguém na sequência dessa cadeia criminosa que,
desconfio, seja o cabra que realmente mais ganha “din-din” na
parada. O tal do receptador fica numa boa, às vezes até faz a
encomenda e o bandido vai ao “mercado” em busca do produto.
Combater apenas o “peão” (o assaltante) dessa atividade
comercial, porém criminosa, deve se dar também onde o produto é
vendido e quem está comercializando carros inteiros ou desmanchados.
Como não lembrar que a gente até se refira a locais de comércio de
peças de carros como “Robauto”. O povo brasileiro, goiano,
goianiense, trindadense, é um povo bacana mesmo”.
Na modesta forma de
pensar sobre essa roubalheira de carros, de casas, de tudo enfim,
aqui a nossa volta, tem a ver com a necessidade de se combater a
“cadeia produtiva” e criminosa como um todo. O assaltante,
evidentemente, mas não apenas ele. É preciso chegar até quem
compra a mercadoria sim, senhor. Tem gente que jura que carros caros
são roubados para servirem de moeda de troca no mercado das drogas.
Uái, é daí? Tudo que é roubado, imagino, é porque o ladrão sabe
que o objeto tem “liquidez”, não é verdade?
Essa realidade é
revoltante demais da conta, deixa-nos fragilizados, amedrontados em
grau elevadíssimo, convém salientar. E o pior é que não há
sinais no horizonte de que a coisa vai mudar muito não.
Principalmente no curto prazo, digamos, aí nos próximos 6 meses. O
sossego da gente acabou e faz tempo. O serviço de segurança pública
não tem conseguido dar jeito nisso, parece. E dessa forma vamos
fazer o quê mesmo? Claro, pedir a benção ao Papa Francisco e orar
muito e fervorosamente ao Divino Pai Eterno, em busca de proteção
dos céus, porque aqui na Terra “a coisa tá feia, a coisa tá
preta”.
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