Buracos nas ruas e avenidas como instrumento de marketing político
Asfaltar
a cidade no último ano do mandato acaba elegendo candidatos
É
muito enjoativo o sujeito que fica repetindo a mesma ladainha a todo
momento. Isso é ainda pior em se tratando de um blogueiro. Uái,
nesse caso o elemento quase que dia sim e outro também posta um
texto a respeito de um tema que, talvez pode ser equiparado a uma
fixação em determinado em assunto. Por isso, confesso aos ilustres
internautas que de vez em quando acessam este espaço, meu esforço
por tentar variar a temática por aqui. Consigo? Nem sempre, fazer o
quê?
Ah,
a buraqueira das ruas e avenidas de Trindade! Claro, tem também os
buracos de Goiânia. Afinal de contas, como diz meu amigo Claud
Wagner, “Goiânia é o maior bairro de Trindade”. Por essa razão
tenho uma certa preocupação com a situação do asfalto inclusive
de Capital goiana. Nossa! Lembrei-me aqui, gente, do caos vivido pela
população de Acreúna, Sudoeste de Goiás, cujas ruas e avenidas,
em muitos casos, estão em estado alarmante. Estive, dia desses,
naquela cidade e o que vi é de dar medo.
Mas
voltemos aos buracos na pista ou, por outra forma, ao que essa
buraqueira nos leva a pensar a respeito dos prefeitos de cidades de
ruas e avenidas esburacadas e, evidentemente, de empresários e
outros profissionais que atuam nesse ramo de atividade econômica, a
pavimentação. Até porque, chega a um momento que a gente precisa
deixar de rodeios e ir direto ao ponto. Então, deixemos de delongas,
e avancemos. Ah, sim! Avançar, eis um verbo muito conjugado por
Jânio Darrot (PSDB), prefeito de Trindade. Agora chega, andemos.
Alguém
em sã consciência pode imaginar que o prefeito de qualquer
município é um idiota? Claro que não. E o cara também vive na
cidade. Quer dizer, os mesmos buracos que atrapalham “Chico”,
certamente incomodam “Francisco”. Então, a buraqueira nas ruas e
avenidas certamente prejudicam o prefeito e inclusive os empresários
do ramo da pavimentação. Por quê cargas d'água o sujeito não se
esforça para resolver um problema que o afeta diretamente também?
Eis a pergunta cuja resposta valeria 1 milhão de dólares e que não
me atreverei a dar uma resposta, evidentemente.
Mas
chego a pensar que deixar ruas e avenidas sem a devida e necessária
manutenção do asfalto das ruas e avenidas, não deve ser atribuído
pura e simplesmente à incompetência ou desídia do prefeito da
ocasião. Isso abre a possibilidade, sim, do gestor usar o serviço
como marketing político nas eleições. Explico. Pode reparar que em
inúmeras cidades esse problema de buracos nas pistas das cidades
brasileiras, goianas e em Trindade queima o filme do prefeito mas não
impede inclusive a reeleição, pois no último ano do mandato o
gestor bota em cartaz operação tapa-buraco, recupera a popularidade
e termina vencendo as eleições. Será que exagero ao afirmar isso?
Na
minha opinião é mais ou menos isso o que acontece. Não vou
generalizar a coisa, por razões óbvias, porém deixar ruas e
avenidas esburacadas, promover operação tapa-buraco aqui, asfaltar
umas e outras ali, um ano antes das eleições tem funcionado muito
bem no marketing de vários candidatos sim. Agora, acho que os caras
podiam evitar que a situação virasse um caos total como a gente
assiste diariamente onde quer que se vá neste “país onde em se
plantando tudo dá”.
Outra
coisa que precisa igualmente ser dita é o seguinte. A situação
chega a esse ponto é porque a população só reclama mas na hora de
votar acaba elegendo os mesmos caras de sempre ou optando por um
“novo” que na verdade repete os métodos semelhantes àqueles
adotados pelos atuais. E no fim das contas as coisas não mudam mesmo
e os buracos permanecem aí atormentando a gente e estragando carros,
tornando inseguras as viagens e locomoções dos “brasileiros e
brasileiras”. É isso aí!
Comentários
Vem ai uma enxurrada de obras que certamente serão inauguradas muitas vezes mesmo antes de serem concluídas e o que se torna verdade é que isto elegerá os atuais prefeitos ou por certo seus candidatos.
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