Falando de feiras e feirantes
No
detalhe, Amarildo do Carmo que é feirante há mais de uma década
Amarildo e principal produto de sua barraca: Pastel. |
Frequentar
feira livre é um costume do povo deste “país em que se plantando
tudo dá”, chamado Brasil. Claro que o pessoal de Trindade não
destoa nem um pouquinho dos demais “brasileiros e brasileiras”
quanto à manutenção desse traço de brasilidade. Nas várias
feiras que acontecem em Trindade, semanalmente, há sempre bom
público frequentando as mais variadas barraquinhas que comercializam
uma vasta gama de produtos, desde hortifrutigranjeiros, passando por
engenhocas eletrônicas “Made in China”via Paraguay, destacando
até Sex Shop móvel, bem como uma série de quitutes da
culinária tupiniquim, a goiana notadamente.
E
feira livre acaba sendo um local bom para se encontrar amigos e
conhecidos, jogar conversa fora, ter contato a vida real, o fala a
verdade da hora de se abastecer a despensa ou a geladeira de casa com
alimentos. Disso, afinal de contas, ninguém consegue fugir. A
barriga sempre dói e a fome é triste, não é verdade? Logo, é
preciso se virar e botar comida na mesa porque, do contrário, a
coisa não vai funcionar direito, até mesmo porque “saco vazio não
para em pé”.
E
uma das delícias “engordáites” com as quais a gente mais se
depara nas feiras é o indefectível pastel. Eita coisa boa demais da
conta! Nas feiras livres de Trindade, especialmente naquela ali no
Setor Oeste, ao lado da Capela de Santos Reis, nas noites das
quintas-feiras; aos sábados, no Setor Maysa e aos domingos, no
galpão junto à Rodoviária da cidade, o sujeito tem a oportunidade
se banquetear com pastéis de primeira qualidade. Isso é bom toda
vida, mas convém não exagerar porque consumir fritura demais é
complicado para a saúde, vale dizer.
Agora,
em se falando de pastéis, é preciso destacar os produtos feitos por
Amarildo Divino Alves do Carmo e sua esposa Maria Abadia. Gente, fala
sério! Delícias os pastéis que os dois fazem. E o casal está
nessa labuta lá se vão mais de 13 anos de bons serviços prestados
à alimentação dos trindadenses que curtem um “pit stop” nas
feiras da “Capital da fé”. E nessa peleja o Amarildo e Maria
Abadia viram crescer os dois filhos deles, a Taís e o Régis.
E
o pessoal que vende pastéis é criativo, viu? No cardápio da
barraca do Amarildo a gente encontra 9 opções de pastel. Cada um
melhor do que o outro. Tem pastel de carne, de presunto com
mussarela, de carne de frango com guariroba ou catupiry, dentre
outros sabores. Dizem que sabor mais ao gosto da freguesia é mesmo o
pastel de carne bovina. Este blogueiro, por exemplo, está entre os
querem preferem este último também.
Uma
coisa que eu posso garantir é que nunca tiver o desprazer de
encontrar o tal do pastel de vento nas feiras livres de Trindade.
Felizmente, o pessoal aqui anda mesmo é caprichando no recheio e o
cabra que se cuide para não exagerar demais na dose e comer além da
conta. E sabe que me lembrei agora que faz quase um mês que não vou
a nenhuma feira? Melhor cuidar disso e atualizar minha frequência
logo nessa quinta à noite. É isso aí!
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