O preço que se paga por ter indústrias no município
Todos queremos indústrias e seus empregos e renda, mas há uma preço a se pagar em termos de qualidade do meio ambiente
Uma crítica recorrente aos prefeitos de Trindade em geral, especialmente agora ao atual, o tucano Jânio Darrot, é a incapacidade de atração de empresas para o município, com destaque, claro, para as indústrias. No caso do prefeito Jânio a grita tem uma dimensão maior por que se trata de um grande empresário com forte atuação na indústria de confecções e também como pecuarista. Logo, esperava-se que haveria alguma política pública municipal com vistas a trazer para os limites territoriais da "Capital de fé", alguma grande empresa a fim de dar um incremento na geração de emprego, renda e receita tributária também.
Como é por demais sabido por todos, não é o que estamos assistindo nesses quase dois anos e meio de mandato de Darrot à frente do comando da Prefeitura de Trindade. As empresas continuam ariscas em se tratando à transferência para a "Terra Santa" como sempre têm estado, salvo as exceções que já se encontram aqui em plena operação e, ao que parece, satisfeitas. E quem reclama a inexistência uma eficiente política pública de atração de empresas para Trindade têm razão, afinal, as pessoas precisam de trabalho sem o que fica difícil pagar as contas no fim do mês.
Bem, mas esse trololó todo aqui é interessante, porém a instalação de empresas, sobretudo as indústrias cobram um preço na forma de, digamos, qualidade do meio ambiente, noutros termos, a poluição para ir direto ao ponto. No final da tarde deste domingo este blogueiro estava fazendo uma corrida, caminhada, ali pela pista dos pedestres, ao lado da Rodovia dos Romeiros. Cuidar da saúde esta na pauta, internautas. E nesse sentido é preciso colocar-se em movimento, exercitar-se se não por nós mesmos, vale a pena ficar atento às recomendações do cardiologista.
A gente precisa se esforçar para estar numa relativa paz com o espelho, não é verdade? Mas o que conta realmente tem a ver com o resultado daqueles exames laboratoriais que não disfarçam mesmo como anda a saúde do cabra. A gente descuida e o triglicérides, colesterol, diabetes, níveis da pressão arterial, ácido úrico, esses "indicadores de desempenho" da máquina chamada corpo humano, vão lá para o espaço, fogem ao controle. Daí, o empenho em sair por aí andando e correndo pelas ruas e avenidas da "Velha Trindade da Fé e do Amor".
Opa! Dei um grande volta ao redor do toco agora, hein!? Retomemos de pronto o fio da meada. Onde é que eu estava mesmo? Ah, sim! Caminhando pela pista dos pedestres ao lado da Rodovia dos Romeiros, ali na altura do Residencial Vieira, que mau cheiro horrível a gente tem que suportar. É, tem uma grande unidade industrial de alimentos, comida, de um lado da rodovia, e do outro, uma fábrica de bebidas. Todas em pleno funcionamento, que bom. Se é ruim demais sentir aquele odor terrível, para quem está só de passagem, imagina como é que deve ser desajeitado para os moradores ali da vizinhança? Eita coisa complicada de suportar!
Mas só por curiosidade, sem a menor intenção de ofender a ninguém. Será que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente sabe como anda a qualidade do ar que os trindadenses pagadores de impostos, demais tributos, e votantes nas eleições, tem respirado na atmosfera de Trindade?
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