E por falar em salário de professor em greve
Categoria
mal remunerada e que paralisou as atividades nas escolas goianas
Quando
se fala em uma profissão importante para a sociedade como um todo,
logo vem à mente o professor. Nos dias de hoje, mas acho que sempre
foi assim, sem ele não se forma ninguém, não se desenvolve o
conhecimento, o saber não avança nem passa adiante. No entanto,
essa relevância toda não garante bons salários para os mestres,
principalmente para quem trabalha no Serviço Público dos estados e
municípios. Estava observando recentemente que, em Trindade, um
professor P4 (com especialização e tudo o mais), trabalhando por 30
horas, vem recebendo mais um pouco até do que o mesmo professor que
trabalha por 40 horas na rede de ensino estadual. E não se pode
dizer que a Prefeitura da “Capital da fé” está remunerando
muito bem os professores não. Na verdade esse descompasso tem a ver,
em boa medida, com o fato do Governo de Goiás não estar pagando o
piso nacional da categoria, que é de R$ 1.917,78. E para piorar
ainda mais a situação, eis que o atual governo goiano decidiu pagar
os salários em duas vezes, dá sinais de que a gestão da Educação
será transferida para uma Organização Social (OS), ao modo do que
foi feito com a administração de Hospitais públicos, o que deixa
servidores bastante desconfortáveis mesmo. Por essas e outras os
caras estão de greve e arrisco dizer que a coisa vai demorar a
terminar. Inclusive na Assembleia realizada na manhã de hoje, na
sede do poder Legislativo goiano, professores e administrativos
decidirem pela manutenção da greve que teve início no dia 13 de
maio.
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