Falando um pouco a respeito de prefeitos cujos mandatos estão nos últimos meses
Daqui
a pouco será a hora de escolher gente nova para vereador, vice e
prefeito
Os
atuais prefeitos dos 5.570 municípios brasileiros, Trindade
inclusive (ora pois!), encontram-se trabalhando já no primeiro mês
do último ano dos respectivos mandatos. Isso quer dizer, por
exemplo, que Sua Excelência Jânio Darrot (PSDB), prefeito da
“Capital da Fé”, pode-se dizer, tem menos de 12 meses para
mostrar mais e melhores serviços do que conseguiu fazer até agora.
Logo, o tempo urge.
E
fim de governo é sempre parecido. Lembro-me de que no apagar das
luzes da gestão passada, sob o comando do então prefeito Ricardo
Fortunato (PMDB), as críticas a ele, à gestão dele, eram fortes e
um dos pontos mais batidos tinha a ver justamente com a buraqueira
nas ruas e avenidas da cidade. Hoje em dia, apesar de não ouvirmos
tanta crítica quanto naquela época, embora os buracos nas pistas de
Trindade tenham retornado com essas bem-vindas chuvas dos últimos
dias, Jânio Darrot não é unanimidade quando se fala em bom
trabalho até o momento à frente do poder Executivo trindadense.
Falando
de um modo simples e direto, prefeito é aquela autoridade que se
cuidar bem das ruas e avenidas, tapar os buracos, fazer asfalto com
qualidade, limpar os bueiros e bocas de lobo, recolher o lixo com a
frequência necessária, garantir o atendimento às pessoas nos
Postos de Saúde, ofertar educação de qualidade nas escolas e
creches municipais, já está de bom tamanho. O problema é que os
caras são eleitos e pensam em coisas mirabolantes e o básico
termina sendo negligenciado. Acontece em Trindade? Claro, mas não
apenas em nossa cidade.
Neste
ano, lá em outubro, teremos eleições para vereador, vice-prefeito
e prefeito. O que não vai faltar são críticas a atual gestão e
promessas e mais promessas de que uma vida melhor para a população
acontecerá caso o fulano seja eleito ou reeleito. Bobagem pura.
Entra prefeito, sai prefeito e a gente é que precisa cuidar da
própria vida. Por essa razão, ouso acreditar, devíamos votar de
forma a promover o rodízio de políticos no poder. Evidentemente, um
camarada que já esteve no poder e não produziu bons resultados
melhor que permaneça longe do poder. Isso poderia evitar a
acomodação dos caras nos postos de comando das máquinas públicas.
É
difícil isso? Demais da conta, porém é perfeitamente possível
agir assim. Mas será que o eleitorado ou parte significativa dele
está preocupado com essas coisas? Sei não, viu? É de se duvidar. E
como a renovação não é tarefa fácil não raras vezes o sujeito
entra para a política até jovem, cronologicamente falando, mas age
feito os antigos políticos e a prática fisiológica permanece aí
firme e forte. Percebemos a existência de projetos políticos
pessoais ou de grupos e necas de pitibiriba de projetos de amplo
interesse público. É triste, mas é isso mesmo. Ao menos na minha
modesta forma de enxergar as coisas.
Retomando
o fio da meada para terminar logo isso aqui, convém destacar que a
gestão do atual prefeito Jânio Darrot não conseguiu até o momento
provocar no distinto público, ao mesmo tempo votante e pagador de
impostos, a sensação de que a cidade vai bem. É que os buracos nas
ruas teimam em mostrar que a coisa se não vai muito mal, também
está longe de podermos dizer que está tudo bem. De um jeito ou de
outro há um quê de frustração em relação à atual gestão da
Prefeitura de Trindade. É isso aí!
Especulando
A
imagem abaixo mostra alguns dos principais nomes tidos nos bastidos
políticos de Trindade como potenciais candidatos a prefeito da
“Capital da Fé”, nas eleições de outubro deste ano. Alexandre
Compleite (DEM), Antonio Carlos (PMB), Flávia Morais (PDT), Gleysson
Cabriny (PSDB), Jânio Darrot (PSDB), Marcelo Curicas (PRB), Ricardo
Fortunato (PMDB) e Valdivino Chaves (PSD). São especulações em
torno de nomes que deverão disputar o comando do poder Executivo
Municipal para o período de 2017-20.
Alexandre Compleite, Antonio Carlos, Flávia Morais e Gleysson Cabriny (em cima, da esq para a dir). Jânio Darrot, Marcelo Curicas, Ricardo Fortunato e Valdivino Chaves (em baixo, da esq para a dir). |
Ah,
sim! Gleysson Cabriny, vice-prefeito, conta já ter sido convidado
para ingressar no Democratas do deputado federal Ronaldo Caiado e
ainda não descartou a possibilidade, mas deve conversar melhor sobre
isso, em breve. Cabriny se aconselha muito com o empresário Gilson
Almeida, tio dele, antes de tomar decisões na política. Uma troca
de legendas agora teria sentido somente para disputar o cargo de
prefeito.
Flávia
Morais está muito bem, obrigado, exercendo o segundo mandato de
deputada federal lá em Brasília e comandando o PDT em Goiás.
Talvez seja melhor para a parlamentar permanecer na política
regional e pavimentar uma candidatura majoritária estadual (para
vice-governadora ou ao Senado Federal, por exemplo, em 2018).
No
PMDB, o nome que há é o do ex-prefeito Ricardo Fortunato visto por
muitos como alguém que enfrentará sérias dificuldades jurídicas
para botar de pé aquela que seria sua quarta candidatura a prefeito
de Trindade. Em tempo, ouvimos muito tititi em torno da possível
saída de Fortunato do PMDB e a volta do ex-prefeito Valdivino Chaves
(PSD) ao comando da legenda.
Antonio
Carlos, deputado estadual, demonstra ter vontade de disputar as
eleições para prefeito. Tanto assim que deixou o PDT de George e
Flávia Morais, buscando abrigo no PMB, juntando forças ao
ex-deputado federal José Tatico, potencial financiador de uma
campanha. Este é o momento confortável para o médico Antonio
Carlos concorrer às eleições de outubro deste ano, pois se ganhar
terá alcançado sua meta; perdendo, continuará mais dois anos como
deputado estadual.
Valdivino
Chaves, ex-prefeito de Trindade, está à frente do PSD local, mas
sonha com o retorno por cima ao partido de Iris Rezende e Maguito
Vilela cujos respectivos grupos, vale lembrar, andam numa renhida
disputa no nível regional. Chaves ainda acalenta o projeto de
disputar novamente o cargo de prefeito.
A
região Leste do município, chamado de Trindade 2, até agora não
teve um candidato a prefeito para chamar de seu, digamos assim.
Marcelo Curicas, ex-vereador, tem se movimentado neste sentido,
querendo ser o primeiro candidato ao comando do poder Executivo
trindadense pela região onde mora. Segundo apuramos existe uma
articulação em andamento entre o Democrata e ex-vereador Alexandre
Compleite com Curicas. A questão a saber aí é ver qual dos dois
aceita ser vice na chapa liderado pelo outro.
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