O gosto pela política ganhou força nas redes sociais
É
importante participar do debate político local, criticar e sugerir
ações capazes de beneficiar a população
Foi
dia desses que tive uma agradável conversa com o jovem senhor
Maxmiliano Cordeiro de Araújo, o Max Cabeça, natural de Itapaci/GO,
casado, residente em Trindade há mais de 3 décadas. Max é técnico
em contabilidade, já atuou em administração de empresas, com
destaque para as confecções, atividade industrial que já foi a
mola propulsora da economia local. Max tem atuação marcante nas
chamadas redes sociais, desde os tempos do Orkut, e agora sobretudo
no Facebook, onde emite opiniões sobre a política e a gestão
municipal, além de ser considerado um dos destacados disseminadores
de informações a respeito das ações realizadas pela Prefeitura de
Trindade. O bate-papo foi interessante e rendeu uma rápida
entrevista que publicamos a seguir.
Você
participa bastante das discussões políticas na cidade, com uma
presença forte nas redes sociais. Isso sempre foi assim?
Desde
o tempo do Orkut, lá naquelas comunidades, já gostava de participar
do debate político local e de criticar e dar sugestões para as
soluções dos problemas que atingem a população. Acho muito
importante a gente saber do que acontece na administração pública
porque existem muitas pessoas carentes e que precisam mesmo das ações
da gestão municipal. Isso tem a ver com a noção de cidadania.
Vem
daquela época então seu interesse por política?
Sim,
desde aquele período me preocupo e me interesso por assuntos da
política, de um modo geral, mas, principalmente, da política de
nossa cidade.
O
que o atraiu para a vida político-partidária?
Sempre
gostei da militância partidária, do movimento, das articulações,
dos resultados, mas após 2008 quando fui candidato a vereador pela
primeira vez, não obtendo o resultado esperado, fui convidado a
trabalhar como assessor de um vereador eleito, trabalho que já
realizo há 7 anos. Deparei-me com um mundo diferente do que eu
achava, e bem melhor, um mundo onde se tem o poder de ajudar, de
fazer algo pelo povo, mas também descobri que nem todos que estão
lá têm essa vontade, que o lado negro da política é o da porta
larga e chamativa. Considero essa experiência adquirida como ponto
forte da minha formação política.
Qual
a sua avaliação do atual momento político e econômico de
Trindade?
Avalio
como preocupante. O aspecto político seguirá a tendência nacional,
que é a de revolta popular contra políticos detentores de cargos,
que tendem a dizer não e promover uma troca considerável nas
cadeiras da Câmara Municipal; o lado econômico também não é dos
melhores, como acontece no Brasil, principalmente no governo federal.
Além da crise econômica que assola o mundo, nós trindadenses
sofremos arcando com as irresponsabilidades de administrações
passadas que deixaram uma Prefeitura toda bagunçada, com certidões
todas positivas de débitos, inviabilizando investimentos no
município, o que foi regularizado na atual gestão e os recursos
começaram a chegar.
Você
pensa em se candidatar a vereador novamente? Se sim, como pensa em
financiar sua campanha?
Penso
sim e pretendo custear a campanha com recursos próprios e, claro,
com a estrutura fornecida pelo partido, não penso em usar muita
coisa, nossa estratégia será algo diferente e simples.
Qual
deve ser, no seu entendimento, a principal característica da atuação
de um vereador?
Trabalhar
junto ao povo, ter paciência para ouvir e atenção no atendimento à
população. É preciso sair dos gabinetes, ir para as ruas da
cidade, manter contato com as pessoas e buscar soluções para os
problemas da comunidade, agir com transparência, além de fiscalizar
os atos e ações do executivo.
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