De olho nas eleições proporcionais, para vereador, em Trindade

A disputa por uma das 17 vagas na Câmara Municipal de Trindade começa na formação das chapas de candidatos


Os líderes dos partidos têm dias corridos, conturbados e de intrincadas negociações até o término da montagem das coligações proporcionais e os respectivos registros na Justiça Eleitoral, visando à disputa das eleições municipais. Pode-se dizer que esses acordos todos acabam resultando numa espécie de cardápio político pelo qual o distinto público votante olha daqui e dali, escuta esse e aquele, não raras vezes, pede um favorzinho de cá e de lá e, só depois, define a escolha e vota.

Trata-se de um xadrez que não é fácil ser jogado. Depois disso tudo, começa-se a campanha, os caras vão à luta pedir votos, apura-se o resultado e é preciso considerar a votação de todos os candidatos, calcular o Quociente Eleitoral, isto é, o número de votos válidos dividido pela quantidade de vagas (nas eleições de 2012 o QE foi igual 3.619 votos). Ah, sim! É preciso calcular, na sequência, o tal do Quociente Partidário, a saber, o número de votos válidos obtidos pelo partido ou coligação dividido pelo Quociente Eleitoral. A coisa é complicada e só depois disso daí, é que a Justiça Eleitoral nos conta quais foram os candidatos eleitos para vereador.

Montar esse jogo todo é algo complexo, não dá para negar. Veja abaixo alguns breves comentários a respeito do que até o momento se sabe da formação de algumas chapas das quais devem sair os futuros vereadores da “Capital da Fé”, para o período de 2017-2020:


Os peemedebistas vão para a disputa das 17 vagas na Câmara Municipal de Trindade, nas eleições de 2 de outubro deste ano, coligados ao PEN e formaram uma chapa composta por 34 candidatos. O PMDB tem 32 nomes, dentre eles Carlos Domingues (Carlinhos da Câmara), Dona Irany Oliveira (ex-secretária de Assistência Social de Trindade e mãe do ex-prefeito Ricardo Fortunato), os vereadores Erik Cotrim e Luís do Barro Preto, Jário da Tok Final, dentre outros nomes de peso da política na região Leste, a Trindade Dois. Pessoal aí está trabalhando com a perspectiva de que, ao menos, três vereadores sejam eleitos.

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Outra coligação peso pesado que está na peleja para conquistar algumas cadeiras no Legislativo trindadense é integrada por 17 políticos, gente do PSDB-PV-PSD. Juntaram-se aí vereadores tucanos Ucleide “Ferruja” de Castro, Amigo Leobino, Hélio Braz e o ex-vereador Marcos Lago; pelo PSD, Dr. Dyego, Luiz Henrique e Bruno Manoel da Costa; o PV virá novamente com Agnelson Alves, presidente da Câmara de Trindade. Claro que há outros concorrentes menos comentados e todos estão animados com a possibilidade da coligação abiscoitar umas 4 vagas de vereadores, no pleito deste ano.

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Tem mais uma coligação considerada como poderosa na disputa eleitoral cuja campanha só está no começo aqui na “Capital da Fé”, quando o assunto é eleição para vereador. PHS-PPL-PT-Rede vão lançar uma chapa com 34 nomes, todos eles evidentemente de olhos muito bem abertos nas 17 vagas em jogo. No PHS, o nome de Max Cabeça é tido como forte; no PPL, os vereadores Samuel “Samuca” Albernaz e Marcelino têm boas chances; o PT está apostando suas fichas em Arquivaldo Filho e a Rede completa o time.

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Enquanto isso, sem coligação alguma, o Democratas trindadense deve concluir o registro de sua chapa puro sangue que deverá conter, pelo menos, 20 candidatos a vereador nas eleições do próximo dia 2 de outubro, segundo estimativa de líderes da legenda.


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