O lado positivo da falta de dinheiro na campanha eleitoral

Menos material garante limpeza nas ruas e avenidas mas dificulta a divulgação de propostas políticas




O mês de agosto está acabando e a campanha eleitoral segue em ritmo devagar, quase parando. A falta de grana para os candidatos é uma realidade facilmente identificada, por exemplo, na escassez de santinhos encontrados nas ruas. Se observarmos a sujeira que os caras sempre fizeram em períodos assim com aquela fartura de papel nas ruas e avenidas das cidades, claro que isso é bom. Agora, tem também a questão séria que o eleitor está sabendo muito pouco sobre a atual temporada de caça ao voto e principalmente das propostas dos candidatos. Se em época de farto material distribuído aos montes, entupindo as caixas de correspondências de todo mundo, nunca foi fácil para o eleitor conhecer o plano de trabalho ou de governo dos candidatos, agora então é que a coisa se complicou de vez. Outro aspecto bacana também é a redução da frota de carros de som circulando pela cidade com o volume nas alturas tocando aqueles jingles enjoativos parodiando hits conhecidos, como meio de propagandear aquilo que o candidato pensa de si próprio e, evidentemente, para falar bem das tais propostas de sua plataforma política. É, mas no fundo, como é bom o silêncio e a limpeza nos logradouros públicos!


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