Entrevistas que não aconteceram com Jânio Darrot e Ricardo Fortunato
Publicamos
aqui várias perguntas que gostaríamos de tê-las apresentado aos
candidatos a prefeito de Trindade
Tentei
entrevistar os candidatos a prefeito de Trindade Jânio Darrot (PSDB)
e Ricardo Fortunato (PMDB) dia desses e não deu certo.
Compreende-se; ilustres personalidades públicas deste quilate
realmente não saem por aí dando entrevista para veículo de
comunicação modesto feito este blog. Cada um sabe o que faz e a
pessoa conversa com quem ela quer. Faz parte do jogo. Felizmente,
estamos em um país livre e democrático.
Mas
se os candidatos Jânio e Ricardo não falam aqui, ao menos ambos têm
comparecido às emissoras de rádio em Goiânia para entrevistas, o
que já é alguma coisa. Afinal, os 78.166 eleitores aptos a votar em
Trindade, nas eleições de 2 de outubro deste ano, precisam saber um
pouquinho mais sobre o que pensam aqueles que estão aí na luta pelo
comando da Prefeitura Municipal. Mas vale lembrar que a estratégia
marqueteira deles talvez lhes esteja proporcionando melhores
resultados, pois afinal de contas ninguém é bobo em política e
candidato sabe muito bem o que está em jogo. Ah, sim! Tomara que a
audiência das rádios goianienses estejam bombando junto ao
eleitorado trindadense.
Na
verdade, pretendia entrevistar os quatro concorrentes ao cargo de
prefeito da "Capital da Fé", consegui conversar com dois,
Alexandre Compleite (DEM) e Dr. Antônio (PR), ou seja, a metade.
Estes dois políticos foram solícitos a aceitaram falar abertamente
sobre tudo o que lhes foram apresentados. As entrevistas estão
postadas AQUI e AQUI. É o que temos para este momento, internauta
que gosta de acompanhar o debate político que, diga-se de passagem,
anda escasso e pobre toda vida, na atual campanha.
Gostaria
muito de ter podido fazer algumas perguntas aos outros dois
candidatos e mostrar as respostas a você que vez por outra acessa
este blog. Se não deu de um jeito, ao menos vou mostrar para vocês
que as perguntinhas eram coisas simples, triviais mesmo, algo que
todo mundo comenta ou comentou nos bastidores da política local.
Acompanhe-me.
Pelo
Gleysson Cabrinny, candidato a vice-prefeito na chapa de Jânio
Darrot, encaminhei, via e-mail, as perguntas ao atual prefeito e
candidato à reeleição, lá no dia 19 de agosto. Até hoje nada de
respostas às seguintes questões. Em tempo, liguei várias vezes
para celulares do prefeito e falei com outros assessores de “Sua
Excelência” sobre esta entrevista que não aconteceu. Veja as
perguntas (em azul).
ENTREVISTA:
Jânio Darrot (PSDB), candidato a prefeito de Trindade
Por
quê o Sr. quer ser prefeito de Trindade de novo?
Quais
os pontos positivos de sua gestão até agora?
O
que, na sua visão, faltou fazer neste mandato?
O
que o Sr. tem para apresentar em termos de propostas para a população
trindadense como justificativa para um segundo mandato?
Sua
experiência como empresário bem-sucedido provocou alguma frustração
no papel de gestor público? Onde estaria o, digamos assim, nó da
questão?
O
Sr. em um eventual segundo mandato manteria a sua atual equipe de
trabalho, promovendo substituições pontuais ou haveria uma
reformulação total em seu “staff”, adequado-o a uma nova
proposta de governo?
Descontada
a crise econômica que afetou e continua afetando muito o setor
público brasileiro (e o privado também, evidentemente), como está
agora a saúde financeira da Prefeitura de Trindade?
Daquele
anúncio de que o Sr. teria desistido de se candidatar à reeleição,
até a formalização de sua candidatura a prefeito novamente, o que
aconteceu para lhe devolver a vontade de tentar outro mandato para
continuar à frente do poder Executivo trindadense?
O
Sr. vê o atual cenário político em que está se dando a disputa
pela Prefeitura de Trindade como sendo “tranquilo e favorável” a
sua vontade de continuar prefeito?
O
que houve, na verdade, no tão comentado acordo com o grupo
Flávia-George Morais (PDT) para uma eventual composição com seu
grupo político? Ele realmente existiu, e por que não se
concretizou?
O
Sr. e sua equipe estão preparados para lidar bem com as críticas
que poderão lhe serem desferidas pelos adversários nesta campanha
eleitoral? Afinal de contas, o Sr. é o político a ser batido,
vencido. O Sr. se sente o favorito nesta disputa?
O
Sr. tem conhecimento, e como vê, as críticas que a população tem
feito a alguns auxiliares de sua equipe de trabalho, sendo comuns
afirmações do tipo “O Jânio é bom, mas...”.
Por
quê o Pe. Robson influencia tanto a sua campanha rumo ao segundo
mandato de prefeito de Trindade?
O
imbróglio da escolha do seu candidato a vice-prefeito causou
estranheza junto ao eleitorado, inclusive na sua base aliada. O
Vereador Agnelson (PV) até poucas horas antes da convenção era
visto como o escolhido, e já no “vamos ver”, o ungido mais uma
vez foi Gleyson Cabriny (PSDB), de seu partido, a despeito de várias
siglas partidárias de sua base postularem essa indicação. O que o
Senhor tem para falar a respeito.
Parece
existir uma proximidade grande entre o Sr. e o governador Marconi,
mas não percebemos a presença de políticos trindadenses, do seu
grupo, em posições de relevância no Governo de Goiás. A que se
deve isso?
Comenta-se
que o Sr. já em 2018, poderia integrar uma das chapas majoritárias
ao Governo do Estado, como vice-governador, ou a suplência do
governador Marconi Perillo que postularia uma das vagas ao Senado. O
que o Senhor tem a dizer a respeito?
Por
outro lado ou ao mesmo tempo,
conversei no mês passado ao telefone com o candidato Ricardo
Fortunato, combinamos a entrevista para o período da tarde do mesmo
dia, mas depois disso ele não atendeu mais as ligações nem
retornou as chamadas deste blogueiro. Veja aí as perguntas (em
vermelho)
que gostaria de ter feito ao político que quer porque quer retornar
ao poder municipal. As questão tratam sempre coisas simples,
triviais mesmo, mas infelizmente não deu para obter as respostas.
ENTREVISTA:
Ricardo Fortunato (PMDB), candidato a prefeito de Trindade
Por
quê o Sr. quer ser prefeito de Trindade de novo?
Quais
os pontos positivos de sua gestão que o Sr. pensa que faz a
diferença em seu favor junto ao eleitorado?
O
que, na sua visão, faltou fazer em sua primeira passagem como chefe
do poder Executivo trindadense?
O
que o Sr. tem para apresentar hoje, em termos de propostas para a
população trindadense, como justificativa para que os eleitores
votem novamente no Sr?
O
que faltou fazer na sua campanha à reeleição, em 2012, e que o Sr.
pensa que poderá fazer diferente agora e conquistar um novo mandato?
O
Sr. em um eventual segundo mandato teria condições de formar uma
equipe melhor do que aquela com a qual governou entre 2009-2012?
Fora
essa questão da crise econômica que afetou e continua afetando
muito o setor público brasileiro (e o privado também,
evidentemente), como é que o Sr. imagina que estejam as finanças da
Prefeitura de Trindade?
Depois
de ter cumprido o mandato de prefeito, muito se comentou sobre sua
inelegibilidade em razão de processos judiciais contra o Sr. que
estariam tramitando no poder Judiciário. O que o de fato existe
neste sentido?
Com
a campanha eleitoral em andamento, qual sua avaliação deste início
de contato com o eleitorado? O Sr. está sendo bem recebido pelos
eleitores?
Por
quê a oposição não conseguiu se aglutinar em torno de um nome e
assim se fortalecer mais para a disputa pelo comando da Prefeitura de
Trindade?
O
que o Sr. faz para lidar bem com as críticas que as pessoas fazem a
sua forma de administrar ou de se conduzir na política local?
A
candidatura de Iris Rezende (PMDB) a prefeito de Goiânia está
ajudando o Sr. na disputa por mais um mandato como prefeito de
Trindade, principalmente ali na região leste da “Capital da Fé”?
Aquele
episódio de sua briga com os Padres Robson de Oliveira e Marco
Aurélio está totalmente superado ou o Sr. teme que ainda possa
atrapalhar sua campanha neste ano?
O
Sr. está à frente de uma chapa puro sangue, pois seu companheiro,
candidato a vice-prefeito, o ex-vereador Adauto Angélico é também
peemedebista. Chegou-se a isso por falta de aliados ou a opção aí
era a preferencial mesmo?
Caso
o Sr. vença a disputa, terá dois anos à frente da Prefeitura de
Trindade tendo como governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O
relacionamento de vocês nunca foi muito bom, é o que se diz nos
bastidores da política local. O que esperar de uma gestão sua neste
contexto?
O
Sr. eleito prefeito de Trindade podemos esperar por uma nova
candidatura de seu irmão Nélio Fortunato a deputado estadual?
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar... Vamos analisar para publicar nos comentários.