Apenas 6 dos 17 vereadores eleitos de Trindade têm curso superior
O eleitor trindadense votou
também pela renovação da composição do Legislativo municipal
- Eleições 2016Trindade - GoiásVereadores EleitosNºNomePartidoGrau de escolaridadeOcupação1Agnelson AlvesPVSuperior incompletoVereador2AninhaSDSuperior completoOutros3Dona IraniPMDBSuperior completoProfessora4Dr. DyegoPSDSuperior completoOdontólogo5FelinhoPPEnsino MédioVereador6FernandinhoPPLEnsino MédioServidor Público Municipal7Hélio BrazPSDBEnsino MédioVereador8Jeann CarlosPRTBSuperior IncompletoOutros9João PiquiPTBEnsino MédioServidor Público Municipal10Johnatan ReisPREnsino Médio IncompletoComerciante11Márcia do EdmilsonPTBSuperior completoOutros12Marden JúniorPPSuperior completoOutros13Pastor AlcionePRBSuperior completoGerente14Pastor ZecaPHSEnsino Fundamental IncompletoOutros15Renato do MercadoPDTEnsino Médio IncompletoComerciante16RoniPDTEnsino MédioLocutor17Weslley CabeçãoPMDBEnsino Fundamental CompletoEmpresário
Conforme
declaração dos próprios então candidatos a vereador de Trindade à
Justiça Eleitoral, dos 17 vereadores eleitos para a legislatura de
2017 – 2020, nas eleições realizadas no dia 2 deste mês, apenas
6 (Aninha, Dona Irani, Dr. Dyego, Márcia do Edmilson, Marden Júnior
e Pastor Alcione) deles concluíram curso superior. Por sua vez, 2
(Agnelson Alves e Jeann Carlos) disseram ter curso superior
incompleto. Enquanto isso, 5 (Felinho, Fernandinho, Hélio Braz, João
Piqui e Roni) vereadores eleitos declararam ter feito o ensino médio
completo. Outros 2 (Johnatan Reis e Renato do Mercado) futuros
integrantes da edilidade trindadense têm o ensino médio incompleto.
Finalizando, 2 (Pastor Zeca e Weslley Cabeção) vereadores eleitos
disseram ter o ensino fundamental incompleto.
Mais
tempo nos bancos escolares é claro que ajuda na formação e
capacitação da pessoa para exercer qualquer atividade, sobretudo um
papel relevante e complexo como é o caso da função de vereador, a
quem cabe fiscalizar as contas do prefeito, analisar, debater e votar
os projetos de iniciativa do chefe do Executivo municipal e todos os
outros. Legislar é coisa séria, de valor, embora os próprios
políticos dão pinta de que enxergam na atividade algo como um
degrau na carreira ou uma espécie de janela para se chegar ao poder
Executivo.
É
lógico e evidente, porém, que menos títulos conquistados no
sistema educacional não é assim um obstáculo intransponível para
que o camarada realize um bom trabalho no poder Legislativo. Se
quiser fazer um papel bacana como vereador, talvez um bom passo seja
formar uma equipe de assessores qualificados para auxiliar e não se
cercar de cabos eleitorais apenas. Mas cada um sabe de si e quem
entra em política bobo não é nem nunca foi, e tem lá seus
objetivos com isso.
No
quadro acima verificamos que realmente por aqui temos políticos que
entendem a função de vereador como ocupação principal, algo
semelhante ao exercício de uma profissão. Agnelson Alves, Felinho e
Hélio Braz declararam como ocupação a atual condição de
vereadores. Dona Irani declarou ser professora do ensino fundamental.
Fernandinho e João Piqui são servidores públicos municipais.
Johnatan Reis e Renato do Mercado são comerciantes, enquanto que
Weslley Cabeção se declarou empresário. Dr. Dyego é odontólogo e
Roni, Locutor. Aninha, Jeann Carlos, Márcia do Edmilson, Marden
Júnior e Pastor Zeca aparecem tendo outras ocupações. Fechando o
círculo, Pastor Alcione declarou ser gerente.
Dos
atuais 17 vereadores, 16 concorreram à reeleição e somente 5
(Agnelson, Dr. Dyego, Felinho, Hélio Braz e Roni) deles conquistaram
novos mandatos. Ou seja, o eleitorado trindade decidiu renovar
bastante a composição da Câmara Municipal. Isso é bom? Vejamos o
que esses futuros edis irão entregar como trabalho à comunidade nos
próximos 4 anos. Logo, o tempo dirá. Mas, particularmente, penso
mesmo ser interessante e recomendável a troca de vereadores,
deputados e senadores, inclusive para evitar que o político faça da
atividade de representação da sociedade algo semelhante ao
exercício de uma profissão qualquer, o que deturpa o sentido da
coisa. E para terminar: Ao trabalho, senhoras e senhores!
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