Especulações sobre o futuro secretariado municipal de Trindade
Nos
bastidores políticos fala-se a respeito da importação de talentos
para a administração pública
Surfando
numa onda eleitoral do tamanho de 31.722 votos ou 51,34% dos votos
válidos, recebidos nas eleições do dia 2 de outubro, o prefeito
Jânio Darrot (PSDB) foi reeleito, ganhou, portanto, mais 4 anos à
frente do comando da Prefeitura de Trindade. E agora é tempo das
especulações sobre a composição do novo secretariado municipal
que deverá tocar o barco do Serviço Público Municipal no período
de 2017 – 2020. Quem permanecerá, quem sairá, quem entrará, eis
o motivo desta notinha e tema de inúmeras conversas entre os bípedes
trindadenses bem-pensantes que gostam de falar sobre política.
Desde
ontem temos ouvido um zunzunzun a respeito do aproveitamento de Jeovalter Correia como possível secretário municipal da
Administração da Prefeitura de Trindade. O cara tem currículo para
isso e muito mais ainda, ninguém questiona uma negócios desses. Trata-se de alguém que foi
secretário de Fazenda da Prefeitura de Goiânia, agorinha mesmo
ainda sob a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT), cujo mandato não
vai (nem foi) muito bem e caminha para um fim sem graça toda vida, no próximo
dia 31 de dezembro, que se aproxima num ritmo veloz, mas a velocidade
real é de 24 horas por dia mesmo.
Com
quem conversamos a respeito de Jeovalter Correia vir a ser secretário
municipal na “Capital da Fé”, deu para perceber um certo
incômodo com tal possibilidade, principalmente entre líderes de
partidos da base do prefeito Jânio Darrot. É que o pessoal
recentemente foi às ruas em busca de votos, a coligação foi bem,
venceu a disputa reelegendo o prefeito tucano e, de quebra, o
eleitorado escolheu 9 vereadores dos partidos coligados que
conquistaram, assim, a maioria na composição da futura Câmara Municipal. Como se diz por
aí, os tucanos e aliados fizeram então “cabelo, barba e bigode”
no pleito deste ano. O passo seguinte é, indubitavelmente, conseguir
a acomodação dos “companheiros” na máquina pública municipal.
Afinal, quem participa de campanha eleitoral, sobretudo políticos, o
faz na expectativa legítima de ascender ao poder que, dizem alguns,
“é belo, encanta e tem um quê de afrodisíaco”. Pois é, pois
é, pois é.
Olha,
ninguém está me perguntando nada, mas o assunto aqui é política e
administração pública, então vou logo dizendo o que penso a
respeito dessa coisa de importar “talentos” para postos de
comando na Prefeitura de Trindade. Confirmando-se este, como já
disse, zunzunzun, seria bom que o distinto público votante e pagador
de tributos, fosse informado da “causa, motivo, razão ou
circunstância” (Sua benção, professor Girafales!) de semelhante
escolha por parte do prefeito. Penso que em Trindade, seja entre os
atuais servidores, seja nos partidos coligados, há de existir gente
capaz de desempenhar este papel, ora pois.
Cumpre
salientar uma questão simples. Afinal, vai trazer alguém de fora
para fazer mais do mesmo? Uái, que se faça isso então com os
valores nativos. Ou, pelo contrário, há uma missão especial a ser
realizada? Vai saber, né? Na prática estamos diante de uma
realidade na qual é preciso criar condições para o surgimento de
novos políticos, gestores públicos principalmente, na “Velha
Trindade da Fé e do Amor”. E esse papel só pode ser desempenhado
pelo prefeito reeleito Jânio Darrot, aquele que detém a caneta com a qual se assinam as nomeações e exonerações de pessoal. Por enquanto
isso aqui são meras especulações. Quem pode dizer se a coisa toda
tem fundamento ou não é justamente “Sua excelência, o prefeito
reeleito”. Por agora é isso, mais não digo nem me foi perguntado.
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