Média de idade dos vereadores eleitos é de 43 anos de idade

A expectativa é a de que haja boa interação entre os integrantes da nova legislatura municipal


Eleições 2016
Trindade – Goiás
Vereadores eleitos
Nome
Partido
Nascimento
Idade
1
Agnelson Alves
PV
22.01.1975
41
2
Aninha
SD
05.08.1971
45
3
Dona Irani
PMDB
06.08.1952
64
4
Dr. Dyego
PSD
11.07.1979
37
5
Felinho
PP
01.05.1952
64
6
Fernandinho
PPL
25.09.1984
32
7
Hélio Braz
PSDB
27.11.1969
47
8
Jeann Carlos
PRTB
26.05.1988
28
9
João Piqui
PTB
15.06.1958
58
10
Johnatan Reis
PR
22.12.1991
25
11
Márcia do Edmilson
PTB
11.05.1961
55
12
Marden Júnior
PP
27.09.1990
26
13
Pastor Alcione
PRB
20.07.1980
36
14
Pastor Zeca
PHS
20.09.1970
46
15
Renato do Mercado
PDT
28.07.1967
49
16
Roni
PDT
03.09.1976
40
17
Weslley Cabeção
PMDB
31.05.1973
43


A média de idade dos 17 vereadores eleitos em Trindade, nas eleições do último dia 2 deste mês, bate nos 43 anos, conforme podemos notar no quadro acima que traz as informações declaradas à Justiça Eleitoral pelos próprios candidatos.

Dona Irani e Felinho, ambos com 64 anos de idade, serão os mais velhos ou com mais vivência, como queiram, da nova legislatura que estará em atuação na Câmara Municipal de Trindade, no período de 2017 a 2020. Por outro lado, a Casa de Leis trindadense contará com os vereadores Johnatan Reis, de 25 anos, Marden Júnior, 26 anos, bem como Jeann Carlos, com 28 anos, sendo os mais jovens integrantes da edilidade da “Capital da Fé” para o período já mencionado.

Vejamos como é que se dará o relacionamento entre os integrantes do Legislativo municipal quando os trabalhos estiverem acontecendo realmente no plenário Hilton Monteiro da Rocha onde acontecem as sessões e os debates e as votações. A diferença de idade certamente não será um obstáculo intransponível para a formação dos consensos que acabam determinando a aprovação ou rejeição das matérias discutidas naquele poder.

Vale a pena dizer que esse pessoal já deve estar em articulações para a definição da Mesa Diretora da Casa que conta com o presidente, secretário e tesoureiro. São os principais postos de comando e representação do Legislativo e costuma haver disputa e, não raras vezes, o vereadores acabam buscando apoio do prefeito que funciona como o “chefe”, apesar da tão falada e estabelecida divisão dos poderes que devem funcionar com harmonia, porém independentes entre si. Mas o apoio ou benção de “sua excelência” em tertúlias do tipo sempre funciona como o detalhe que decide a peleja em favor de uns e outros.

A propósito, a coligação do prefeito reeleito Jânio Darrot (PSDB), conseguiu eleger 9 vereadores, enquanto que as coligações dos concorrentes derrotados, Dr. Antônio (PR) e Ricardo Fortunato (PMDB), elegeram 8 vereadores, sendo 6 no campo do republicano e 2 na seara do peemedebista. Ou seja, de cara o eleitorado trindadense já conferiu maioria dos vereadores, mesmo se tratando de uma diferença pequena, em favor do vencedor que continuará no comando da prefeitura de Trindade, pelos próximos 4 anos.

Não deverá provocar surpresa alguma, pelo menos naquelas pessoas que acompanham o dia a dia do funcionamento do Legislativo, caso venha a ocorrer, em breve, um rearranjo nas bancadas, principalmente com a migração de eleitos pela oposição rumo à base de sustentação do prefeito reeleito. Afinal, já assistimos a filme semelhante tantas vezes que isso não espanta ninguém, é normal. Afinal de contas, o poder é belo, encanta e, dizem, tem até características afrodisíacas.

Bem a torcida é justamente para que haja uma boa integração entre os vereadores jovens, maduros e mais experientes, no sentido de trabalharem visando aos interesses da comunidade. Tomara que a vivência, a experiência de vida, porque não dizer, a sabedoria, dos mais maduros, trabalhando com a força e a disposição dos mais jovens venham a se tornar fatores decisivos para fazer com que o Governo Municipal, os poderes Executivo e Legislativo, funcionem em benefício do desenvolvimento socioeconômico de Trindade e sua população. É isso aí!


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