Mais uma sobre o comércio em Trindade
Em
momento de crise econômica e queda de vendas, há comerciantes por
aqui dispensando clientes
Todo
mundo por aí reclamando dos efeitos nefastos da crise econômica
sentida pelos comerciantes brasileiros em geral, na forma da queda
drástica das vendas, eis o que aconteceu recentemente com este
modesto blogueiro, aqui em plena “Capital da Fé”.
Sexta-feira
passada, ali pelas 21 h, resolvi dar uma incerta num restaurante
desses de franquia, com pontos de venda espalhados por este Brasil de
meu Deus, Trindade inclusive. Pedi um dos pratos do cardápio, na
verdade 3 pratos, porque estava acompanhado de minha esposa e do meu
filho. Qual não foi a minha surpresa quando o atendente me disse: -
“Senhor, só servimos pedidos feitos até às 20h45”. Certamente,
fiz cara de espanto, e acho que foi por isso que rapaz repetiu
tudinho.
Naquele
momento havia mais outras três pessoas que pareciam estar com a
mesma intenção de jantar por ali, mas igualmente se viram
frustradas. No meu caso, fui cantar, melhor dizendo, comer em outra
freguesia. E me dei bem, pois hoje em dia há diversas opções para
se alimentar bem em Trindade. Esse tal de turismo religioso
impulsionou o surgimento de novos bares e restaurantes bacanas.
Prosseguindo,
é claro que todo estabelecimento comercial tem lá suas regras
próprias de funcionamento, considerando a capacidade de atendimento
aos clientes, tudo isso de acordo com as metas de faturamento e
lucratividade do negócio, imagino. Agora, que a coisa toda me soou
estranha demais da conta, não vou negar, principalmente considerando
o atual momento econômico difícil porque passamos todos no Brasil,
em Goiás e em Trindade também. Dispensar a clientela assim
significa deixar de vender, faturar menos e ver o lucro minguar na
mesa medida.
E
o não atendimento aqui comentado deixa uma impressão estranha,
incompreensível mesmo, porque o estabelecimento comercial do caso
está longe de poder ser considerado um “point” dos mais
procurados pela distinta freguesia. Vai entender essas coisas, né?
Vida que segue. Se um comerciante não atende este cliente,
certamente sempre haverá um outro lugar com pessoal disposto a
tratar melhor o “distinto freguês” aqui. É isso aí!
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