Semana muito agitada na política nacional

Mais políticos graúdos recebem policiais federais em casa, ex-primeira-dama fluminense é presa e Renan peita o Supremo Tribunal Federal



Semana começou agitada e de novo por mais uma ação da Operação Lava Jato como foco de todas as atenções. Mandados de busca e apreensão nas casas de dois políticos importantes movimentaram o noticiário político-policial. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), em Canoas (RS) e Vital do Rego, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), receberam as visitas de policiais federais, cumprindo ordens judiciais.

E nesta terça-feira (6), digamos assim, o bicho pegou. Lá no Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que está preso, também teve a prisão decretada pela Justiça Federal e já foi conduzida para o complexo penitenciário de Bangu. Como é a vida. Dos palácios do poder para celas em presídios. Mas não foi só isso não, minha gente.

Senador Renan Calheiros (PMDB) foi afastado da presidência do Senado Federal por decisão liminar do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em ação proposta pela Rede Sustentabilidade, que defende a saída de Renan do cargo porque o ocupante é automaticamente alguém instalado na linha sucessória do presidente da República. A decisão do ministro Marco Aurélio foi ontem.

E o que ocorreu hoje? O agravamento da crise institucional entre o Senado e Supremo, pois Renan simplesmente decidiu permaneceu no posto ao menos até que o pleno do STF julgue a matéria, na pauta para a sessão de amanhã. Os senadores que integram a Mesa Diretora do Senado assinaram com Renan uma carta informando tal decisão. Ou seja, senadores peitaram o Supremo, como se diz no popular. Definitivamente, esses dias não têm sido fáceis na política nacional. Como alguém já disse certa feita, "o Brasil não é para amadores".


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