Percalços dos baianos de Irecê e região

Novo cangaço explodiu quase todas as agências bancárias da região de Irecê



Agência bancária lotada virou rotina: problema para o povo.
(Imagem: Weliton Alencar)



Notícia que vem lá do sertão baiano, trazida por um amigo trindadense por opção, que tem negócios naquela região, uma propriedade rural que fica a 1.547 quilômetros de Trindade. Seguinte, o pessoal que vive em Irecê, na Bahia, está enfrentando dificuldades para receber os benefícios previdenciários, mas não é só isso não, me relatou este amigo. Qualquer transação bancária ficou algo complicado por demais, em razão do fechamento de agências na região. Também pudera, a ação do tal "novo cangaço" produziu explosões na maioria dos estabelecimentos bancários da região restando, por exemplo, uma agência do Banco do Brasil justamente em Irecê, para onde correm moradores de João Dourado, Lapão, Ibititá, São Gabriel, Presidente Dutra, Uibaí, Jussara e América Dourada, dentre outras localidades. Com isso, evidentemente, há gente demais para um espaço físico de menos e a espera nas filas tornou-se longa toda vida. E sabem que nem dá para ficar culpando a direção dos bancos, pois falta segurança pública por lá e por todos os demais lugares deste Brasil de meu Deus, não é verdade? Olha só o absurdo da coisa, cidades, povoados, ficam sem poder contar com os serviços de uma agência bancária funcionando normalmente porque quadrilhas estão sempre à espreita e mandam pelos ares os terminais eletrônicos, pegam o dinheiro e dão no pé. E isso à semelhança de uma atividade profissional. Claro que alguns meliantes são presos, mas o problema não é resolvido nunca. Há algum exagero aqui? Olha, estamos vivendo um tempo muito complicado, onde a ação de bandidos determina o que pode ou não funcionar, em diversos municípios brasileiros. Veja, por exemplo, o que está acontecendo no Espírito Santo onde os policiais militares saíram das ruas desde a madrugada de domingo (5) e a bandidagem botou terror geral na população. Sei não, internautas, mas os governos estaduais e também o federal, precisam tomar tento e restabelecer, digamos assim, o mínimo de ordem para que a situação se reverta em favor das pessoas de bem, dispostas a viver e trabalhar em paz. Pois é, pois é, pois é!


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