Marcos Queiroz manda um duro recado aos políticos

Durante solenidade de colação de grau, diretor das Faculdades Aphonsiano disse que os “políticos têm que aprender que ética é não roubar o povo”


Mesa Diretora da Cerimônia de Colação de Grau.


Na noite desta quinta-feira (16), no espaço de festas Palazzo Aphonsiano, na Vila João Braz, foi realizada a cerimônia de colação de grau dos formandos em Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia, pelo Instituto Aphonsiano de Ensino Superior (IAESup).

Lá pelas tantas, no pronunciamento do diretor-presidente da instituição de ensino trindadense, Marcos Antônio de Queiroz, ouvimos dele uma fala dura, um recado direto aos homens e mulheres com atividades públicas, principalmente na política brasileira, quando se dirigia aos recém-diplomados numa espécie de “última lição” sobre ética aos concluintes. “Os políticos precisam aprender que ética é não roubar o dinheiro do povo”, discursou Marcos Queiroz. Claro que foi aplaudido pelo público presente.

E a frase veio como conclusão de dois bons exemplos narrados por Marcos Queiroz, de ações praticadas por gente simples que, tendo cada um a ocasião de se dar bem com aquilo que não lhes pertenciam, decidiram fazer a coisa certa, devolvendo aos donos os objetos encontrados. Sabe o argumento esperto de que “achado não é roubado” utilizado pelo camarada que encontra algo perdido por aí, se apega ao objeto e resolve ficar com a coisa para si?

Pois é, internauta que às vezes nos concede a honra da visita a este modesto blog, nem todo mundo pensa e age segundo o modelo de comportamento “achei é meu, ninguém tasca eu vi primeiro”. Marcos Queiroz falou das histórias do morador de rua em São Paulo, Rejaniel Jesus dos Santos e do garoto Pablo Júnior Oliveira de Paula, de Goiânia. Vale a pena tomar conhecimento das proezas desses dois brasileiros que foram extremamente corretos nesta atualidade em que a esperteza, o vale tudo, o egoísmo, a vontade desenfreada de ter, parece ditar a regra de conduta por este mundo de meu Deus.

Bem, não posso falar pelos concluintes que estavam de beca, já haviam recebidos os respectivos diplomas (simbolicamente, claro) e ouviram a lição sobre ética, se eles gostaram ou ignoraram a mensagem. Mas para este blogueiro, aquela parte do discurso do diretor-presidente das Faculdades Aphonsiano, Marcos Queiroz, fez valer o ingresso (licença poética, a entrada era gratuita, viu?). É isso aí! Mais não digo nem me foi perguntado.


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