Avante, Povo Brasileiro! E Viva a Independência do Brasil
Somos
um povo que caminha sim rumo à conquista de uma vida melhor
Hoje
é um dia especial para os brasileiros, o Dia da Independência. A
data perdeu muito do seu glamour, da sua relevância dentre as
efemérides anuais. Fazer o quê? Todavia, é sempre oportuno
refletir um pouquinho (temos tempo, é feriado nacional) a respeito
da situação vivida hoje pelos 207,7 milhões de brasileiros,
segundo dados estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Os
filhos da Pátria Amada, não todos, porém muitos deles, estão por
este Brasil a dentro perpetrando toda sorte de peraltices com uma
frequência preocupante na modalidade assalto ao Erário, a bolsa da
Mãe Gentil, conforme já estamos cansados de assistir acompanhando o
noticiário político-policial em cartaz há muitos anos. Todavia,
nossas misérias não se restringem a isso, temos outros defeitos,
impossível esconder. A boa-nova, contudo, é que há muita gente
levando a vida de forma honesta, estudando, trabalhando, contando os
tostões para custear o dia a dia com dignidade, e isso “não tem
preço”.
Arrisco
a dizer que por sermos uma Nação em plena construção, jovem
ainda, pouco mais de 500 anos de independência, estranho seria se
estivéssemos assim prontos e acabados. Por essa simples razão,
sempre que alguém diz para mim que o Brasil não tem conserto,
invariavelmente discordo. Afinal de contas, o conjunto formado pelos
brasileiros, que chamamos de Brasil, não é uma máquina, somos um
povo que caminha sim rumo à conquista de uma vida melhor. Agora,
falar mal de tudo e de todos atrai maior audiência do distinto
público, é forçoso reconhecer.
Sinceramente,
não há que se falar em desistir do Brasil. Abrir mão da própria
vida? Fora de cogitação. É lógico que os últimos tempos têm
sido difíceis, decepcionantes demais, principalmente porque, antes
suspeitávamos e agora sabemos todos, que o interesse público é
deixado de lado pelos nossos líderes políticos (“Às favas,
senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de
consciência”: Jarbas Passarinho) e empresariais (“Não vamos ser
presos e vamos salvar a empresa”: Joesley Batista), cujas ações,
decisões, parece que estão sempre pautadas pelo ditado popular
“farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Apesar
disso, vivemos um momento também especial no qual “nunca antes
neste país” pudemos acompanhar assim, em tempo real, o modus
operandi dos sistemas (constituídos de gente de carne e osso,
não somente de computadores, máquinas e equipamentos, diga-se) que
comandam as instituições, a forma como autoridades, executivos,
gestores, políticos sobretudo decidem fazer ou deixar de faz algo
que tem reflexo na vida de todos. É, a internet abriu, melhor
dizendo, escancarou as portas e janelas de gabinetes outrora
ambientes indevassáveis por gente simples, do povo.
As
tais redes sociais tornaram-se instrumentos poderosíssimos de
participação popular no debate das questões nacionais e locais. Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn, Whats App, blogs e
coisa e tal, estão aí consolidados como canais de comunicação de
todos com todo mundo. Uma “ninguenzada” (a benção, Joelmir Beting) que antes passava batida nos debates, ganhou meios modernos e
eficientes para protagonizar a discussão, seja lá a respeito do que
for, podendo se informar e opinar diretamente, sem o crivo de
editores, sem filtro algum. Há ruídos sim de toda ordem, para o bem
e para o mal, no entanto, basta querer e o cidadão pode se
manifestar. Que revolução barulhenta, porém sem nenhum disparo de
arma de arma de fogo, um verdadeiro bombardeio de informação, que
está acontecendo neste momento, “brasileiros e brasileiras!”
Valho-me
agora daquela célebre frase do Martin Luther King, “o que me
preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”, para
dizer que rompemos essa fase de poucos terem como vocalizar seus
anseios, suas críticas, opiniões, visões de mundo. Isso é bom.
Agora, penso, é momento de um novo salto, da conversa para a
prática. O que estou a dizer, amigo internauta indignado? Veja a
seguir, serei breve, pois isso aqui era para ser apenas uma notinha
fui espichando, espichando…
Há
muita gente, pelas opiniões e críticas postadas nas redes sociais,
mostrando sérias e fundadas preocupações com a atual realidade
política brasileira. Coisa importante sim, mas que não basta por si
só. É hora, ouso acreditar, dos “filhos teus que não fogem à
luta” terem uma prática mais efetiva na política, na vida
partidária. Apenas assistir ao espetáculo encenado por outros não
adianta ou tem pouca serventia. Ficar em casa ditando regras para
outrem resolverá quase nada, imagino.
Penso
mesmo que esse povo todo que anseia verdadeiramente por dias melhores
precisa ou deve entrar para os partidos políticos, melhorar a
qualidade da representação, adotando posturas éticas, morais,
profissionais, um tanto mais elevadas, a fim de, quem sabe,
consigamos acelerar o nosso desenvolvimento
político-econômico-social. Afinal de contas, construir uma Nação
é tarefa de muitos, melhor dizendo, de todos, não apenas o trabalho
de poucos iluminados ou que pensam como alguém ungido Pai do povo.
E
para terminar de vez essa nota, lembro que o caminho não existe,
como diz o poeta, o caminho é feito durante a caminhada mesmo. Logo,
avante, povo brasileiro! E Viva a Independência!!!
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