É hoje que começa o horário brasileiro de verão
Com
economia pífia de energia elétrica, esta medida na verdade é coisa
para inglês ver e motivo de chateação para a população afetada
Opinião
é igual a nariz, cada um tem o seu, todos sabemos muito bem disso.
Apesar dessa incontestável verdade universal, vou logo dizendo que,
se tratando de Horário Brasileiro de Verão, menino de Deus, eu sou
contra. A economia que se obtém como consequência desta medida é
algo irrisório diante do sacrifício imposto à população obrigada
a dormir mal demais da conta por causa do adiantamento dos relógios
em uma hora conforme manda o governo federal nos 10 estados, além do
Distrito Federal, do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País, a partir
da meia-noite deste sábado (15) e a agonia vai durar até o dia 17
de fevereiro de 2018.
No
começo, nos primeiros dias de vigência deste famigerado horário a
coisa vai até bem, tudo é novidade, mas o corpo cansa com isso de
se deitar de noite e acordar para a vida (estudar, trabalhar…)
ainda escuro. As crianças que estudam no período matutino ficam
zanzando pelas ruas e avenidas das cidades rumo às escolas no breu.
Os trabalhadores que precisam deixar o aconchego de seus lares para
pegar no batente ali pelas 7h, de igual forma. E temos visto como
anda a Segurança Pública nessa “terra em que se plantando tudo
dá”. Misericórdia! Claro, os bandidos estão agindo sob a luz do
sol, mas à noite o medo na gente é maior.
Quando
termina o período de duração do horário de verão o governo
anuncia o resultado de zero vírgula qualquer coisa como economia
pífia no consumo de energia elétrica e faz de conta que está tudo
resolvido. Fala sério! Passado o sacrifício da gente aqui em baixo,
a vida retorna ao seu curso e necas de qualquer campanha ou ações
efetivas, digamos, com o objetivo de conscientizar a todos da
necessidade de se consumir água com racionalidade no âmbito das
famílias e das empresas, sobretudo no agronegócio e até mesmo
tratar da reutilização deste líquido precioso e vital para humanos
seres em geral neste “Planeta Água”.
Prosseguindo,
cadê algum plano de utilização e gestão de recursos hídricos
pelos governos brasileiros? Todo mundo sabe que todo mundo sabe ser
preciso cuidar melhor do meio ambiente e dos mananciais em Trindade,
em Goiás, no Brasil e no Mundo, inclusive para que haja água
suficiente nos reservatórios das usinas hidrelétricas que geram
energia elétrica. Contudo, se existem ações governamentais no
sentido aqui mencionado, isso é imperceptível, vale salientar.
Então, horário de verão é só coisa para inglês ver e chatear
bastante a população afetada. E mais não digo nem me foi
perguntado.
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