Por falar em Colégio Militar em Trindade e algo mais
Alguns
vereadores e o prefeito de Trindade estão preocupados demais com o
ensino médio enquanto a dengue vem vindo aí
Ilustração com imagens do arquivo Google. |
E
agora parece que as baterias serão apontadas para o Colégio
Estadual Castelo Branco. Baterias apontadas é só maneira de dizer,
evidentemente. É que o pessoal que quer, porque quer, porque quer
mesmo ter ao menos um Colégio Militar funcionando em Trindade,
segundo informações nos bastidores, vai tentar doravante convencer
a comunidade escolar daquele estabelecimento de ensino a aceitar a
proposta de implantar o projeto que transfere a gestão da unidade
para o Comando de Ensino da Polícia Militar de Goiás.
Na
prática, o que os políticos mais poderosos da “Capital da Fé”,
na atualidade, à frente, diversos vereadores e o prefeito,
conseguiram até agora foi causar turbulência na rede estadual de
ensino médio. Primeiramente, tentaram em vão no agora ex-Colégio Estadual Divino Pai Eterno (onde foi implantado projeto de escola em
tempo integral) e depois deram com os burros n’água pelas bandas
do Colégio Estadual Padre Pelágio. Ambas as unidades rejeitaram a
adoção deste projeto. Vale registrar também que estes dois
estabelecimentos funcionam muito bem, obrigado, há décadas.
No
dia 17 de novembro do ano passado, postei uma notinha na qual
elencava os motivos que me levavam a acreditar que o grupo
pró-Colégio Militar, cujo líder maior é o prefeito Jânio Darrot
(PSDB), conseguiria implantar no município este projeto. Basta uns cliques aqui e aqui para saber as razões que levaram este blogueiro a
pensar daquele jeito que, hoje, se sabe, resultou em nada. E o pior é
que a discussão a respeito da implantação de Colégio Militar em
Trindade está perdendo ou já perdeu o sentido, dando lugar a
bate-boca envolvendo simpatizantes e antipatizados pelo tema nas tais
redes sociais, em especial, grupos no Whats App e Facebook.
No
frigir dos ovos o prefeito de Trindade saiu com o prestígio político
arranhado dos dois embates com comunidades escolares do município.
Mesmo ocupando, hoje, a posição de maior líder político da
“Capital da Fé”, Jânio Darrot ainda não obteve vitória
conduzindo a tentativa de criar Colégio Militar na cidade. Por outro
lado, os próprios governistas atribuem os insucessos deles a
articulação política do professor Arquidones Bites (PT),
ex-vereador, e bastante avesso ao projeto Colégio Militar, em
conjunto com líderes locais do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação (SINTEGO).
Uma
ideia fixa e outras coisas por fazer
Enquanto
em Trindade autoridades municipais, aí referidos principalmente diversos vereadores e o prefeito, têm se preocupado demais com o ensino médio, serviço na órbita do
governo estadual, o que nos leva a perceber que talvez se esse pessoal dedicasse semelhante atenção, digamos, ao serviço público
municipal de Saúde, a realidade seria bem melhor. Estamos por aqui
com uma epidemia de Dengue rondando nossas casas, fato reconhecido
pela própria secretária da Saúde, Branca Ferreira. Algum esforço
extra, quiçá, pudesse resultar na instalação ou no Hospital de
Urgências de Trindade (HUTRIN) ou em outra unidade, de leitos de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), algo ainda inexistente. Ah, sim!
Tem faltado naquela unidade de urgência, soro antiescorpiônico.
Fica a dica!
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