Estão retirando quase 7 mil litros de água por segundo do Rio Meia Ponte

Sabendo deste fato, vale perguntar como está a situação do Córrego Arrozal em Trindade

@cbngoiania O Rio Meia Ponte atingiu o nível de alerta, ou seja, a captação de água está em 6 mil e 900 litros por segundo. O governo estadual inclusive declarou situação de emergência através de uma publicação no Diário Oficial. De acordo com o secretário de meio ambiente e recurso hídricos, Hwaskar Fagundes, essa publicação se torna obrigatória nessas circunstâncias. Apesar do nível de alerta, ele garantiu que não há riscos de desabastecimento. Sobre as medidas adotadas, caso a vazão do rio chegue a 6 mil litros por segundo, haverá uma redução de 50% na captação dos volumes outorgados.

Saracoteando hoje à tarde pelo mundo virtual, mais especificamente, ali na região do Instagram e adjacências, eis que me deparei com o post acima (em azul) da Rádio CBN Goiânia, informando sobre o sinal de alerta recentemente aceso no Rio Meia Ponte, na Capital goiana, por causa da captação de água naquele importante manancial, de onde tem sido retirados 6,9 mil litros por segundo… Lendo o texto acima da CBN Goiânia me lembrei do perrengue que a população de Trindade enfrentou no segundo semestre do ano passado, justamente porque o principal fornecedor de água para os trindadenses, o Córrego Arrozal, teve a sua vazão reduzidíssima. Disseram que agricultores estavam captando água demais da conta no Arrozal, além do que os demais consumidores do comércio, indústria, prestação de serviços e as famílias continuaram a consumir água tratada sem levar em consideração que a estiagem então reinante fez baixar demais o patamar deste líquido precioso e vital de onde a Saneago tira água para a distribuição. Diante disso, me pus a pensar assim. Será que fizemos o tal do dever de casa com o objetivo de evitarmos transtornos maiores e o pior deles é a falta d’água? As autoridades municipais da “Capital da Fé” e seus diletos colegas na esfera estadual que cuidam dos assuntos relacionados ao meio ambiente e recursos hídricos tomaram as providências necessárias para nos precavermos de uma crise hídrica, no popular, seca mesmo? Claro, se começar a chover muito aqui na região, contrariando as expectativas, o quadro pode ser bem outro, mas e se não cair água do céu, como ficaremos? Vamos ter que perguntar aos excelentíssimos gestores a respeito deste assunto.