As redes sociais tornaram-se o palanque ou a vitrine eleitoral da atualidade


O Horário Eleitoral do rádio e televisão dificilmente serão o que foram um dia

Redes sociais: palanque ou vitrine eleitoral de hoje em dia.


Não vou me estender muito sobre isso não, mas penso que o Horário Eleitoral dito Gratuito, nas eleições deste ano, terá um papel menos importante do que outrora. As redes sociais, Twitter, Facebook, Instagram, WhatsApp, tornaram-se a plataforma preferida e, penso, mais eficiente, de comunicação direta entre políticos e as pessoas, os “brasileiros e brasileiras”. Isso já se consolidou. A candidatura de Jair Bolsonaro a presidente da República ganhou corpo na internet e dá toda pinta de que estará no segundo turno. Ronaldo Caiado aparece na ponta em todas as pesquisas de intenção de voto para governador de Goiás, todo mundo sabe disso, e não foi na televisão que tal coisa aconteceu. Falando francamente, boa parte das pessoas não assistem mais televisão como até pouco tempo atrás era comum. Veja como tem caído a audiência de todas as emissoras, inclusive programas jornalísticos de alcance fabuloso (Jornal Nacional, Fantástico, passando pelas novelas globais, estão muito distantes daquilo que já foram um dia para o telespectador brasileiro, e por aí…) não param de perder relevância. Os estratos sociais mais jovens então permanecem conectados 24 horas por dia e se informam certamente em outros veículos, menos na programação televisiva, sobretudo nos canais abertos. Para você ter uma ideia, internauta que às vezes nos visita neste espaço, existem no Brasil mais de 220 milhões de celulares em funcionamento, sendo utilizados por uma população de alguma coisa em torno de 207 milhões de habitantes, segundo números divulgados recentemente. Percebeu a proporção da coisa toda? Prossigamos. Com a atual descrença e desencantamento da população em geral com os políticos e a política é preciso forçar muito a barra para afirmar que o sujeito ficará sentado diante do televisor ou prestando atenção no rádio com o objetivo de ouvir a mensagem do candidato. Mas, como bem lembrou o Afonso Lopes, em mais uma de suas análises bastante certeiras da política goiana, falta-nos a “bola de cristal” para adivinharmos o porvir. Se fosse o caso de apostar, jogaria mais fichas, não todas, evidentemente, no que está escrito acima. O jogo eleitoral será decidido mesmo nas redes sociais e menos do Horário Eleitoral Gratuito. E se isso se confirmar, aparecerá algum político tomado pelo “espírito de porco” tentando “regulamentar” o uso dos aplicativos mencionados no período das disputas eleitorais. Vade retro!



Comentários