Eleições 2018: Campanha sem graça que não empolgou o eleitor ainda
Veja
a quantidade de candidatos à disposição do eleitorado nas eleições
de 7 de outubro próximo
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Ilustração extraída do Blog Valejet |
A
atual campanha eleitoral certamente entrará para a história
política nacional e goiana, claro, como uma das mais sem graças já
havidas nessa “terra em que se plantando tudo dá”. De um modo
geral, o distinto público votante anda mais arredio às tricas e
futricas dos políticos, como “nunca antes na história deste
país”. Vejamos se agora que iniciou o período da propaganda
eleitoral no rádio e televisão o eleitorado se animará um tantinho
mais com esse mundaréu de gente, homens e mulheres, na disputa por
cargos públicos. Todos, evidentemente, com as “melhores intenções”
de um bom futuro para o povo desta “Pátria mãe gentil”. Não é
verdade?
Só
para se ter uma ideia, me deparei dia desses lendo notícias na
internet, mais especificamente no portal G1, com um quadro informando
o total de candidaturas, com pedidos de registros nas eleições de 7
de outubro próximo. Certamente os números finais devem ter variado,
de lá para cá, pois a Justiça Eleitoral homologou um tanto e deve
ter havido muitas candidaturas indeferidas por aí. Para presidente,
foram 13 pedidos. Governadores estaduais, são 197 pedidos. Senadores
foram 341 pedidos. Deputado federal temos aí 8.071 pedidos. Deputado
estadual são fantásticos 16.831 pedidos e Deputado distrital, os
nobres parlamentares de Brasília, 954 pedidos. Não será por falta
de candidato que “sua excelência, o eleitor” ficará sem votar
neste pleito, pois estamos diante de 26.407 pedidos de registros de
candidaturas.
O eleitorado goiano é formado por 4.454.497 eleitores, segundo dados
atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encontra-se
distribuído na proporção de 52,4% de mulheres e 47,6% homens. Isso
em números dá 2.336.829 mulheres e 2.120.340 homens. Essa gente
toda tem sete candidatos a governador para escolher um deles e 12
concorrentes a duas vagas no Senado Federal para lá permanecerem, se
quiserem, até oito anos, o tempo de duração do mandato de um senador.
No
meio desse povo todo, os mais de 78 mil eleitores trindadenses,
segundo dados do TSE, certamente terão vários candidatos a deputado estadual doidinhos da silva para lhes conquistar o voto. Se este
blogueiro não estiver enganado, na lista de candidatos com alguma
militância política direta nos imites territoriais da “Capital da
Fé”, encontramos o Dr. Antônio (DEM), Dária Rodrigues (PRTB),
Bruno Manoel (PROS), Kayro Ribeiro (REDE), Leonides Valadares (PMN) e
Professora Lucimar (PT). É de se imaginar que o prefeito Jânio
Darrot (PSDB) e seus diletos apoiadores mandariam acrescentar nesta
lista o nome e o número do Francisco Oliveira (PSDB), o candidato
deles. Estaria faltando alguém?
Já
para deputado federal, que eu me lembre até agora, os cerca de
36.625 eleitores e as 41.541 eleitoras trindadenses, vão poder
exercer o direito de escolha no primeiro domingo (7) de outubro,
tendo à disposição as candidaturas de Arquidones Bites (PT),
Flávia Morais (PDT), Marcelo Curicas (PRTB) e Professor Eloíso
Matos (PHS). Novamente, considerando os políticos com uma certa
militância na “velha Trindade da fé e do amor”. Imagino também
que sua excelência, o prefeito Jânio seguido por seus apoiadores,
ordenariam que se incluísse neste rol os candidatos deles, a saber,
Giuseppe Vecci (PSDB), Lucas Vergílio (SD), Jean Carlo (PSDB) e até
Adriano Baldy (PP). Como assim? O PP ficou fora da base marconista,
mas Alexandre Baldy, presidente do partido em Goiás e ministro das
Cidades, continua com a caneta cheia de tinta lá em Brasília e
sempre poderá destinar algum dinheiro público a mais para Trindade.
Como se percebe, sob guarda-chuva dos atuais donos do poder na
Prefeitura municipal, faz muita sombra. Isso vai virar voto para os
candidatos da base? Aí são outros quinhentos. Mas estaria ainda
faltando alguém aí?
Quer
dizer, pode-se até questionar a qualidade dos candidatos, referir a
um e outro como não sendo preparado para o cargo ao qual entrou na
disputa, mas é o que tem para essas eleições. Ao eleitor cabe
escolher, de preferência, os melhores. Ah, vá lá! Talvez os menos
piores, porém uma coisa é certa. Quem decide é o eleitor.
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