Marconi Perillo deve prestar depoimento nesta quarta-feira
Principal
líder político do PSDB de Goiás perdeu eleições para o Senado,
no Domingo (7), e hoje deve depor na sede da Polícia Federal de
Goiás
Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás. (Foto: Reprodução) |
O
resultado das eleições de Domingo (7) talvez não seja um ponto
final nas carreiras de vários políticos goianos, mas certamente
coloca em suspenso projetos de diversos homens e mulheres acostumados
a disputar e vencer eleição após eleição, ao longo dos últimos
20 anos, que sofreram forte revés neste pleito.
O
nome de maior visibilidade entre os perdedores deste ano, sem dúvida,
é o de Marconi Perillo (PSDB), ex-governador que caminhava para a
conquista de mais um mandato de senador, até que surgiu a Operação Cash Delivery no caminho, provocando reversão nas intenções
de votos que afetou o tucano, fazendo ruir por completo o grupo
chamado de “Tempo Novo” que assumiu o poder político em Goiás,
lá em 1998, quando Marconi derrotou Iris Rezende (MDB), na disputa
pelo Governo goiano.
Contados
os votos no Domingo passado, os candidatos ao Senado Federal pela
coligação encabeçada pelo PSDB, a coisa ficou assim: Marconi
Perillo obteve 416.613 votos e Lúcia Vânia (PSB) recebeu 519.691
votos. Ambos perderam, e olhando as últimas duas décadas, tem-se a
derrota de dois políticos que não sabiam o que era perder numa
disputa eleitoral. José Eliton (PSDB), governador que tentava a
reeleição, obteve 407.507 votos, número que só o colocou na
terceira posição. Ronaldo Caiado (DEM), senador e candidato a
governador saiu vitorioso da disputa, tendo amealhado 1.773.185
votos. Para o Senado Federal foram eleitos Vanderlan Cardoso (PP),
com 1.729.637 votos e Jorge Kajuru (PRP), com 1.557.415 votos. A
derrocada do “Tempo Novo” foi algo surpreendente.
Agora
a agenda do ex-governador Marconi Perillo para esta quarta-feira
(10), ali por volta das 15h, é comparecer à sede da
Superintendência da Polícia Federal em Goiás, no setor Serrinha,
em Goiânia, para prestar depoimento à delegada que atua na Operação
Cash Delivery baseada em investigações sobre pagamento de propina
em campanhas eleitorais do líder tucano. Segundo matéria do jornal
O Hoje, o advogado de Marconi, Antonio Carlos de Almeida Castro
(Kakay), “não existe possibilidade do ex-governador ser preso”.
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