Cartão de débito é recusado na quitação de boleto em agência bancária
Meio
de pagamento muito utilizado no comércio, cartão de débito é
recusado entre bancos. Vai entender um negócio desses.
É
cada coisa que acontece com a gente… Terça-feira (29), por volta
das 13h50. Tinha que pagar dois boletos vencidos um dia antes,
portanto, segunda-feira (28), emitidos pelo banco “S”. No boleto
há uma recomendação impressa para que outras agências não
recebam a dívida, após seu vencimento. Daí, de posse dos
documentos, me dirigi até a agência daquele banco, no centro de
Goiânia. Tranquilo, não havia fila, ar-condicionado funcionando
bem, garantindo uma temperatura agradável, um refresco no calorão
do lado de fora. Logo fui chamado pelo caixa. Quando o jovem
atendente ouviu que este blogueiro iria pagar com cartão magnético
de débito de outro banco, no caso, digamos, o banco “C”, fui
informado de que não era possível. Se quisesse pagar o boleto do
banco “S” numa agência deste mesmo banco “S”, só em
dinheiro vivo, pois não sou correntista daquele gigante
internacional do sistema financeiro. O próprio atendente me disse
então para ir até a agência do banco “C” e tentar pagar que,
apesar da orientação em contrário no próprio boleto, daria certo.
Fiz isso e deu certo mesmo. Ulalá! Fiquei encafifado com essa
prática. Poderia dizer tratar-se de uma quase dúvida atroz. Hoje em
dia a gente usa cartão magnético de débito para pagar de um tudo
no comércio. Aquelas maquinhas de “passar cartão” fazem parte
do dia a dia inclusive de vendedores ambulantes. Onde quer que se vá
é assim, menos, agora sei e estou contando aqui, em se tratando de
pagar um débito contraído junto banco “S”, numa agência deste
mesmo banco “S”, com cartão magnético de débito de outra casa
bancária. Difícil entender um trem desses. Talvez se o Banco
Central fosse cuidar de outras coisas e deixasse a relação
cliente-banco sob os cuidados dos órgãos de proteção ao
consumidor, coisas do tipo não acontecessem. Mas vai saber. É isso
aí, mais não digo nem me foi perguntado.
Lucro
E
por falar em bancos me veio à memória que o Bradesco divulgou hoje
que teve um lucro líquido, no quarto trimestre, de R$ 5,83 bilhões,
5,5% acima da expectativa média de analistas do mercado. Isso
representa uma alta anual de 19,9% no lucro deste portento bancário
do Brasil. Ou seja, a economia brasileira vai patinando, empresas
pedindo recuperação judicial, pessoas físicas endividadas, mas o
setor bancário segue auferindo lucros inimagináveis em outros
lugares deste mundão de meu Deus.
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