Nova lei de funcionamento de bares e distribuidoras de bebidas não pegou
Jeann
Carlos, presidente da Câmara Municipal de Trindade informou que
outra lei deve ser aprovada em sessão extraordinária nesta
quinta-feira
Presidente Jeann Carlos anunciando sessão extraordinária. (Foto: Reprodução) |
Os
legisladores brasileiros costumam criar leis cujos efeitos nem sempre
acontecem conforme o texto aprovado pelos excelentíssimos nas Casas
legislativas por esse
país
adentro.
É assim mesmo, no
Brasil temos a Jabuticaba genuinamente da terra e temos
também leis que pegam e leis que não pegam. Trindade está
em Goiás que, por sua vez, encontra-se no Brasil, pronto. Vamos
a um exemplo daqui da “Capital da Fé”.
Fizeram
audiência pública, em
6 de novembro do ano passado, com base na decisão daquele encontro,
o
prefeito de Trindade apresentou projeto de lei estabelecendo horários
de funcionamento para bares, lojas de conveniência, distribuidoras
de bebidas no município, os vereadores aprovaram, o prefeito
sancionou e a
Lei Municipal nº 1.855/2019 entrou
em vigor desagradando geral, claro,
os comerciantes principalmente que sentiram ali a possibilidade do
faturamento cair; muitos dos clientes também não gostaram. Quer
dizer, a lei ainda não pegou.
Agora,
o
vereador Jeann Carlos (PRTB), presidente
do Legislativo trindadense, anunciou em vídeo divulgado nas redes
sociais, a realização de sessão extraordinária nesta quinta-feira
(24), às 10h, no plenário Hilton Monteiro da Rocha, na sede ali no
Jardim Primavera, quando será “votada uma nova lei readequando
todos os horários de funcionamento” dos estabelecimentos
comerciais afetados pela norma
que
passou a valer recentemente. No vídeo, Jeann Carlos afirma que o
prefeito vai sancionar a nova lei.
Fizemos
contato com a assessoria do prefeito Jânio Darrot (PSDB) para saber
que existe um acordo com os vereadores garantindo que uma nova lei
será sancionada e fomos informados que “o prefeito irá conversar
com os vereadores, eles irão se reunir e daí eles tomarão as
providências necessárias”. A promotora titular da 5ª Vara,
também por sua assessoria, afirmou “desconhecer essas alterações
e não irá se manifestar sobre o caso".
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