Destaques da política nesta semana


Bolsonaro demite Bebianno e apresenta reforma da previdência, Maduro fecha a fronteira Venezuela com o Brasil, governo Caiado parece estar marcando passo e Dr. Antônio recebe auxílio-mudança em dobro na Assembleia Legislativa



Demissão
Semana que está se encerrando iniciou com a demissão do ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), logo na segunda-feira (18). Enquanto isso, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, segue firme no cargo, apesar das denúncias de envolvimento do caso das candidaturas de laranjas pelo partido dele, o PSL, lá nas Minas Gerais, nas eleições do ano passado. Ou seja, o facão do presidente tem sido seletivo.

Reforma da previdência
Na quarta-feira (20), o presidente Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados para entregar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), popularmente conhecida por reforma da previdência. Desde então só se fala nisso nessa “terra em que se plantando tudo dá”. É de dar gosto ver um monte de excelências da República, já devidamente em pleno gozo de suas respectivas e polpudas aposentadorias, defendendo mais tempo de contribuição para os outros e benefícios com valores mais baixos (é disso que trata a reforma, tá?). Bacana ver também analistas de economia bem pagos elogiando o projeto draconiano para trabalhadores assalariados, dificultando-lhes o acesso aos benefícios previdenciários. Engraçado assistir jornalistas contratados como pessoas jurídicas aplaudindo o endurecimento das regras de aposentadorias para os demais brasileiros em nome de uma tal de “justiça social”. Sei.

Venezuela
Quinta-feira (21) o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cismou de fechar a fronteira com o Brasil, dificultando a entrada de ajuda humanitária na forma de alimentos e até medicamentos para a população daquele país que está submetida a um estágio assombroso de empobrecimento. Situação inusitada a da Venezuela que tem um autodeclarado presidente interino, Juan Guaidó, desde 23 de janeiro deste ano. Parece que tem gente doidinha da silva para dar início a uma guerra civil aqui pelas bandas da América Latina.

Marcando passo
Na política goiana, temos o governo Ronaldo Caiado (DEM) virando arroz de festa em eventos em Brasília onde tem ido dia sim e outro também na busca por socorro federal para a situação de calamidade financeira herdada de sucessivas administrações tucanas e aliados, segundo sua excelência. O tempo vai passando e nada de boa parte do funcionalismo público estadual receber os salários de dezembro do ano passado. Rodovias seguem esburacadas e o mato dá o ar da graça às margens e no canteiro central, vide os casos das Rodovias GO-060 (Rodovia dos Romeiros) e GO-469. Parece que o governo Caiado está marcando passo. Ou não?

Auxílio-mudança

O jornal O HOJE nos contou que a “Assembleia Legislativa do Estado de Goiás pagaria um salário de R$25.322,20 para os deputados que concluíssem o mandato em janeiro e aos que acabaram de ser eleitos. Dos 41 deputados da Alego, 21 foram reeleitos e poderiam receber duas vezes, por que o valor foi viabilizado para despesas com mudança e transporte de bens”. É que houve uma liminar da Justiça proibindo o tal pagamento, mas o deputado estadual Lissauer Vieira (PSB), presidente do Legislativo goiano, autorizou a liberação do dindin para os excelentíssimos pares daquela Casa de Leis. Dr. Antônio (DEM), deputado estadual e vice-presidente da ALEGO, recebeu o tal de auxílio-mudança, em dobro, uma nada modesta quantia de R$ 50.644,40, como beneficiado por essa descabida gentileza com chapéu alheio (dinheiro do contribuinte) que a ALEGO comete em favor dos parlamentares. Incrível como os políticos nunca se dão por achados. Divino Pai Eterno! E nesta sexta-feira, pessoal da assessoria do prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), não se cansou de compartilhar a informação. Será que o objetivo é queimar o filme do deputado, ao que parece, deverá se candidatar mais uma vez ao cargo de prefeito da “Capital da Fé”, nas eleições de outubro de 2020? Será?


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