Preços de combustíveis aumentam num estalar de dedos nos postos


Consumidores não têm outra alternativa a não ser “pagar e rir para a sorte abrir”

Posto de Combustíveis em Trindade até que está com preço bom...


Carestia, né? De uma hora para a outra os caras aumentam os preços dos combustíveis, pegando de surpresa a todos. Curiosamente, ninguém ouve falar que estão reajustando para cima os salários dos trabalhadores. Dia desses, abasteci o possante pagando R$ 2,99 pelo litro de etanol. Na virada da noite daquele dia, o pessoal subiu o valor para R$ 3,17, o litro do mesmo produto. Isso em Trindade, porque em Goiânia, a maioria dos Postos está cobrando, no mínimo, R$ 3,24 pelo litro do tal de etanol, produto da cana-de-açúcar. Gozado, se chove muito, os entendidos no negócio dizem que o aguaceiro atrapalha a colheita da cana nas lavouras e, por conseguinte, o transporte até os locais de processamento. Chovendo pouco, atribuem à seca a falta da cana nas Usinas de Álcool. Os donos de distribuidoras de combustíveis e de postos apostam em baixos estoques, a estratégia fura e quem paga o pato, digo, a conta mesmo, é o consumidor ali no bico da bomba ao abastecer o carango. A Petrobras compra e vende no mercado internacional, precisa de dólares nas contas para quitar as faturas, e sempre a “dolorosa” vai bater “democraticamente” lá nos bolsos dos motoristas, motociclistas, caminheiros, enfim, dos consumidores em geral. E isso vale para a gasolina e o diesel também. Ou seja, o cidadão pagador de tributos e consumidor vai ficando com o ônus da coisa toda que os bambas da economia chamam de política de preços implementada pela estatal do petróleo deste Brasil de meu Deus. Afinal de contas, qual alternativa resta ao consumidor? “Pagar e rir para a sorte abrir”, como diz o ditado popular. Pois é, pois é pois é.


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