Parlamentares goianos que apoiam a reforma da previdência
Senador
Vanderlan Cardoso (PP) e deputado federal Delegado Waldir (PSL)
aprovam a reforma da previdência como medida “importante para o
país”.
Senador Vanderlan Cardoso (PP), defensor da reforma. (Foto: Agência Senado) |
O
senador goiano Vanderlan Cardoso (PP) defende a aprovação da
reforma da Previdência (PEC 6/2019) e já votou a favor do projeto
em primeiro turno no Senado Federal. O parlamentar entende que o
atual “sistema previdenciário é injusto e precisa de mudanças”.
O senador, que é empresário bem-sucedido, acha que as conta
públicas do País são prejudicadas pela Previdência e que a
reforma tem que ser aprovada. “Eu acho que a reforma da Previdência
é fundamental. Tem de ser aprovada para corrigir distorções que
há. O país, com certeza, vai caminhar melhor”, afirmou o senador.
Outro
parlamentar goiano que defende as mudanças previdenciárias em curso
é o deputado federal Delegado Waldir (PSL), apoiador da tramitação
da chamada PEC paralela criada pelo Senado Federal, reinserindo
estados e municípios na reforma da Previdência, sem que o texto
principal voltasse à Câmara dos Deputados. “Penso que a reforma
da Previdência é uma ferramenta extremamente importante para o
desenvolvimento do país, para a atração de mais trabalho, a
geração de empregos e a atração de indústrias”, declarou o
deputado.
O
segundo turno de votação no Senado deverá acontecer na sessão do
dia 22 de outubro e a pressa dos parlamentares em ver a matéria em
vigor é grande. Senador amapaense Davi Alcolumbre (DEM), “defende
acordo entre todos os líderes partidários para que o texto seja
promulgado pelo Congresso Nacional ainda esta semana”. Vale lembrar
que no primeiro turno de votação no Senado, o projeto da reforma da
Previdência foi aprovado por 56 votos a 19.
Como
será a nova previdência
O
texto que deverá ser aprovado pelos senadores estabelece idade
mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62, para
mulheres. A regra não inclui professores nem membros da Polícia
Federal, Polícias Legislativas, Polícia Civil do Distrito Federal e
agentes penitenciários federais. O projeto prevê também tempo de
contribuição mínimo de 15 anos para as trabalhadoras e de 20 para
os trabalhadores da iniciativa privada. A respeito do setor público,
este período será de 25 anos para ambos os sexos. Convém destacar
que as regras para aposentadoria de trabalhadores rurais e de
concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a
idosos ou pessoas com deficiência, não sofreram alteração.
(Com
informações da Agência do Rádio Mais)
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